Em 1998, na edição 21 da revista Cover Teclado, a seção Sonorize-se (de crítica de CDs) trazia um texto assinado por Fabian Chacur, falando sobre o clássico The Dark Side Of The Moon (1973), da banda Pink Floyd.
O disco, que àquela época completava 25 anos da sua gravação, começava a ganhar versões remasterizadas em som digital. Esse processo ainda não acabou, vez ou outra surgindo edições com novas remasterizações, faixas bônus, etc.
Abaixo reproduzimos o texto que foi publicado na revista, em 1998. Para ampliar a página da revista, clique na imagem.
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Sonorize-se - Clássico
Pink Floyd - The Dark Side of The Moon (EMI)
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Pode parecer mentira, mas até o lançamento de The Dark Side Of The Moon, o Pink Floyd ainda era uma banda com público restrito e de vendagens não muito significativas. Após a saída em 1968 do cantor, compositor e guitarrista Syd Barrett, principal força criativa do grupo e maior responsável pela qualidade de seu primeiro álbum (The Piper At The Gates of Dawn, de 1967), o Floyd buscou novos rumos para a sua música. Fez discos experimentais e irregulares, nos quais o psicodelismo inicial foi dando aos poucos lugar a uma aproximação com a música concreta e o jazz. Trilhas sonoras para o cinema também ajudaram os músicos a burilar sua nova musicalidade. Ao vivo, as performances da banda passaram cada vez mais a contar com efeitos de iluminação e cenários especiais.
O repertório de The Dark Side... começou a ser composto no final de 1971, e foi em parte experimentado em shows realizados pelo Floyd durante o ano seguinte. A ideia em termos temáticos era se falar dos problemas que atingem os seres humanos no mundo moderno, como dinheiro, solidão, morte e loucura. No final das contas, acabou se transformando numa homenagem a Syd Barrett, afastado da música devido a sérios problemas mentais. Lançado em março de 1973, o disco rapidamente se transformou num estouro de vendas, impulsionando rapidamente o grupo integrado por Roger Waters (baixo e vocal), David Gilmour (guitarra e vocal), Rick Wright (teclados e vocais) e Nick Mason (bateria) rumo ao primeiríssimo time do mundo pop.
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The Dark Side Of The Moon é o momento máximo do rock progressive, quando a ambição criativa se traduz em música elaborada, criativa e ao mesmo tempo acessível ao ouvinte médio de música pop. Além disso, a variedade das músicas é cativante, indo do swing funkeado de “Money” ao clima viajante de “Us And Them”. A potência e a variação de andamentos de “Time”, a reflexão de “Eclipse”, o clima claustrofóbico de “Speak To Me”, abertura perfeita para a reflexiva “Breathe (In The Air)”... É covardia citar destaques num álbum tão forte e coeso como esse, clássico tão absoluto que inclusive ganhou uma versão ao vivo na íntegra, parte integrante do CD duplo ao vivo P.U.L.S.E (1995).
(Fabian Chacur)
____* Atualizando os dados das vendas: o The Dark Side of the Moon já passou da marca dos 50 milhões de discos vendidos em todo o mundo.
Baixe um papel de parede em homenagem ao disco do Pink Floyd.
Para ampliar, clique na imagem:
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