sábado, 28 de fevereiro de 2015

'A Love Supreme', álbum clássico de John Coltrane, de 1965



Grifo nosso # 78

"A Love Supreme é a suíte de jazz em quatro partes que John Coltrane gravou ao longo de uma noite com o pianista McCoy Tyner, o contrabaixista Jimmy Garrison e o baterista Elvin Jones. Coltrane se encontrava em um ponto fundamental de sua trajetória criativa: a cristalização de seus três anos com esse renomado quarteto, pouco antes de sua guinada rumo à última e mais debatida fase de sua carreira.

Depois de chegar às lojas e às rádios em fevereiro de 1965, menos de dois meses depois de gravado, A Love Supreme tornou-se um best-seller nas rodas e jazz e era ouvido em alojamentos universitários e nos apartamentos dos guetos, no Harlem e nas esquinas de Haight-Ashbury: um álbum unificador impulsionado por um momento propício. ‘A Love Supreme alcançou e influenciou as pessoas que eram a favor da paz’, relembrou Miles Davis. ‘Os hippies e gente assim.’

Lançado em meados dos anos 60, A Love Supreme destilou o tema de amor universal e consciência espiritual daquela década. “Nos anos 60, estávamos na era das religiões orientais, da nova espiritualidade e do Hare-Krishna, e esse foi o manancial de Trane — ele se encaixou direitinho”, afirma o saxofonista Archie Shepp.

No entanto, A Love Supreme nunca ficou datado e, através de décadas em transformação, do otimismo ‘tudo azul’ à amargura mais exaurida, a relevância de sua música e sua mensagem manteve-se inabalável. ‘Sei que muita gente nem quer ouvir a música de cinco ou dez anos atrás’, comenta Alice Coltrane. ‘Mas A Love Supreme tem seu próprio espírito regenerador... é eterno, sem idade’.

Hoje, encontra-se em ilustre companhia como um dos pouquíssimos discos de jazz apreciados por uma mistura de gerações de roqueiros e festeiros, hip-hoppers e metaleiros. ‘A Love Supreme é provavelmente um dos mais lindos e sublimes discos do século XX’, anunciou o DJ techno Moby em uma recente premiação de rock transmitida pela TV. No Grammy de 2001, Carlos Santana e Joni Mitchell anunciaram em uníssono que o álbum de Coltrane era o Disco do Ano (e então abriram o envelope e anunciaram o prêmio para o grupo de rock U2).

Alguns elementos do álbum — da capa com uma fotografia do saxofonista pensativo à marcante linha de baixo que funciona como um mantra — aparecem regularmente em filmes, revistas e outros discos. O cântico ressonante de Coltrane do título do álbum — a primeira veze em que ele deixou que sua voz fosse ouvida em disco — é a marca registrada mais lembrada e citada. O próprio título, com sua inversão poética, está enraizado em nossa fraseologia coletiva; profissionais de comunicação tomam a liberdade de usá-lo para representar uma paixão perfeita — espiritual, sensual ou mercadológica.

Coltrane criou A Love Supreme como um presente ao Divino. como um presente ao Divino. Anos antes de astros do rock homenagearem seus respectivos gurus em seus álbuns, décadas antes dos CDs de hip-hop incluírem o hoje obrigatório louvor ao Todo-Poderoso, sem nenhum pudor Coltrane dedicou o disco como, em suas palavras, ‘uma humilde oferenda a Ele’.

O texto de contracapa em duas partes — uma carta ao ‘Caro Ouvinte’ um poema para Deus —, de Coltrane, é o único exemplo de sua escrita incluído em um álbum. Suas palavras têm o efeito de um desnudamento público, uma admissão aberta de devoção divina. Muitos ouvintes da época, mais afinados com a estética cool e reservada do cenário do jazz, acharam que a mensagem intensa de espiritualidade despertada do álbum era extraordinariamente desconfortável.

Repercutindo mais do que todos os outros elementos está o som apaixonado de A Love Supreme: um equilíbrio coeso de composição e improvisação, de forma e energia, como em nenhum outro título da obra completa de Coltrane. Construiu, demoliu e reergueu uma série de estrutura de blues em tom menor aparentemente simples. As melodias — breves, mas memoráveis — abriram portas pelas quais o quarteto passava em uma montanha-russa de dinâmica com noção de tempo precisa. A interação de seus estilos distintos era poderosa: os acordes que geram tensão de Tyner, a bateria em êxtase de Jones, as linhas de baixo fluidas de Garrison. Os solos incansáveis de Coltrane espiralavam desde sussurros meditativos a ferozes gritos engasgados com o ritmo experiente de um pastor dominical.

A Love Supreme reuniu tudo isso em uma mistura que expôs as raízes e as influências do quarteto. O efeito propulsor e excitante dos polirritmos africanos. Os tempos lúgubres do jazz modal. O lamento melancólico da música popular do Extremo Oriente. A urgência do free jazz. A agitação do bepop. A sensação familiar do blues. A liberação orgástica do gospel.

Os jazzerati não encontraram um termo para a mistura sonora de Coltrane; ‘jazz espiritual’ ainda é o melhor que conseguiram. Mas, como em outras manifestações artísticas únicas — em tela, papel ou vinil —, qualquer categorização limita em vez de descrever e acaba sendo muito específica. ‘A Love Supreme não era um disco de jazz’, defende Ravi Coltrane, filho de John. ‘Eles apenas tentaram se manifestar por meio da música’.

‘Música’, declara Elvin Jones. ‘É isso o que o disco é para mim’."
____

Trecho do livro A Love Supreme: A Criação do Álbum Clássico de John Coltrane, de Ashley Kahn (Tradução de Patricia Cia e Marcelo Orozco, Editora Barracuda, 2007).


Selo | Impulse!
Produção | Bob Thiele
Projeto gráfico | George Gray
Nacionalidade | Estados Unidos
Duração | 32:59

Lista de músicas - A Love Supreme (1965):
01. A Love Supreme, Pt. 1: Acknowledgement (John Coltrane)
02. A Love Supreme, Pt. 2: Resolution (John Coltrane)
03. A Love Supreme, Pt. 3: Pursuance/Pt. 4: Psalm (John Coltrane)

A Love Supreme completou 50 anos de lançamento no último mês de fevereiro (de 2015). Álbum gravado em dezembro de 1964 e lançado em fevereiro de 1965.

"John Coltrane playing A Love Supreme Live" (1965):


.

Teatro infantil em Juazeiro: espetáculo 'Brincadeiras Perdidas'



"Mel e Pitoco, ao despertarem, se deparam com essa engenhoca que, pela curiosidade e por não conhecerem esse novo brinquedo, despertam um temido Vírus que deseja destruir todas as brincadeiras e governar soberano sobre todos os jogos. Uma grande luta é travada entre a sobrevivência do passado e um presente tecnológico. Nesta luta, a força da amizade é a mais importante arma, e a principal descoberta é que o passado e o presente podem coexistir numa relação mútua de aprendizado!" (sinopse da divulgação do evento)

Teatro Infantil
Espetáculo Brincadeiras Perdidas
Enny Produções Artísticas (Crato-CE)
Sábado, 28 de fevereiro de 2015, 15h
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri (Juazeiro do Norte-CE)
Entrada gratuita.

.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

'Império do Sol', filme de Steven Spielberg, em exibição no Cine Café



Cine Café (com mediação e curadoria de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme Império do Sol
Ficha técnica:
Título original: Empire of the Sun
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tom Stoppard, baseado em romance de J. G. Ballard
Elenco: Christian Bale, John Malkovich, Miranda Richardson, Nigel Havers, Joe Pantoliano, Leslie Phillips, Masatô Ibu, Emily Richard
Duração: 155 minutos
Ano: 1987
País de origem: Estados Unidos

"Jim Graham (Christian Bale) é um garoto de 11 anos de uma família inglesa que vive no Oriente. Jim tem um padrão de vida alto, mas de repente é separado de seus pais em virtude da China ser invadida pelo Japão. Isto o força a se defender e o obriga a crescer, tornando-se então um sobrevivente em um campo de concentração com rígidas regras." (sinopse da divulgação do evento)

Exibição no sábado, 28 de fevereiro de 2015, às 17h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte). Entrada gratuita.

.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Poesia distinta



por Amador Ribeiro Neto

Alberto Bresciani (Rio de Janeiro, 1961) é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Ministro do Tribunal Superior do Trabalho. Publicou Incompleto movimento (Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 2011), até o momento seu único livro de poesias. Integra a antologia Hiperconexões: realidade expandida (Patuá, 2014).

A poesia de Alberto Bresciani tem um dos pés na busca do coloquial e outro na tradição clássica. Ora acerta, ora não. Ele parece almejar uma descontração da linguagem, mas tolhe-a com construções que lembram a poesia canônica bem comportada. Aquela poesia que nos remete aos neoclássicos, aos parnasianos e até – parece paradoxo – aos simbolistas.

Há um clima de dissabor nas relações humanas retratadas. Mas este dissabor é sugerido por um erotismo devidamente camuflado. O recorte de objetos descritos revela grande precisão. Há uma tomada corajosa da morte enquanto partícipe do mais reles sentimento ou ação diárias.

A dor na poesia de Alberto Bresciani corta fundo sem ser piegas. O poeta não é romântico nem neorromântico. Não lhe interessa a emoção exacerbada nem o mundo dos sonhos edênicos. Ele se atém à realidade. E o corpo humano é um de seus objetos eleitos. Cito a primeira parte do poema “Desencontros”: “No relance – sem tempo / de ver cor ou gesto – / o gosto do corpo / que acorre à pele // abrangente, meu sempre”.

Todavia, por vezes esta poesia, que se faz corpo no e pelo cotidiano, esbarra no etéreo, no devaneio, no inefável. Talvez seja a busca pela erudição. Talvez, a força do hábito de reverberar uma poesia canonizada por formas hoje em desuso. Em tempo: nada impede que um poeta porte-se como clássico. Mas que seu classicismo seja reciclado à luz das conquistas da poesia moderna. Como em Maria Lucia Dal Farra e Chico Lopes, por exemplo.

Em Incompleto movimento há muitas metáforas que não dizem o que almejam, tal o grau de sugestão que encerram. Consideremos o poema “Fantasia”, que cito na íntegra: “Um corpo despido / do esquecimento // arranha e se aninha / na espessura da lenda // que secreto acendo / no fundo das horas”. Cabe ao poeta expressar o conhecido fugindo da norma corriqueira. Certo. Mas o desvio não pode conter um grau de abstração que impeça a compreensão do leitor. Este precisa possuir meios de perceber a curva da linguagem, sem perder o referente do qual distancia-se.

Noutro extremo, ao aventurar-se pelo coloquial, o poeta, algumas vezes, resvala para o simplismo da poesia neomarginal: “Quando chegou / estava de saída // já não era cedo / para querer // era tarde / para o desejo”. Ou em: “Minhas asas / estão sangrando / mas há espaço / para o nosso voo”.

Há versos bem construídos como “Sobre a mesa / o movimento da faca / altera as faces do ar”. Ou o poema “Antídoto”: “Entre datas / que me escrevem // (interlúdio / sem som) // ainda venha / esse corpo // e me ame / em chama // até o fim / da última noite // Depois, ausência / nenhuma dentro do vão // o silêncio assentido / todo e só meu”.

Alberto Bresciani tem o que dizer. E sabe, na maior parte das vezes, como fazê-lo. Que o tempo seja seu aliado na seleção mais rigorosa do que produz.
____

Publicado pelo jornal Contraponto, de João Pessoa-PB. Caderno B, coluna “Augusta Poesia”, dia 20 de fevereiro de 2015, p. B-7.

Amador Ribeiro Neto é poeta, crítico literário e de música popular. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professor do curso de Letras da UFPB.

.

Di Freitas no Sesc Instrumental 2015



Sesc Instrumental 2015
Di Freitas
Sábado, 28 de fevereiro de 2015, 16h
Na Colina do Horto (Juazeiro do Norte-CE)
Gratuito
Realização: Sesc Juazeiro do Norte.

.

Programação Orient Cinemas Cariri Shopping - de 26/02 a 04/03/2015

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
(Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance), 2014)
Direção: Alejandro González Iñárritu
Elenco: Michael Keaton, Emma Stone, Edward Norton, Naomi Watts, Andrea Riseborough, Zach Galifianakis, Amy Ryan
Produção executiva: Molly Conners, Sarah E. Johnson, Christopher Woodrow
Produção: Alejandro González Iñárritu, John Lesher, Arnon Milchan, James W. Skotchdopole
País: EUA
Gênero: Comédia, Drama
Duração: 119 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação etária: 16 anos
Sinopse: Birdman é uma comédia de humor negro que conta a história de um ator (Michael Keaton) – famoso por interpretar um icônico super-herói – enquanto ele faz de tudo para montar uma peça na Broadway. Às vésperas da estreia, ele vai lutar com seu ego e tentar recuperar sua família, sua carreira e ele mesmo. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Legendado: 20h50 (Sala 1)
____


TinkerBell e o Monstro da Terra do Nunca
(TinkerBell and the Legend of the NeverBeast, 2014)
Direção: Steve Loter
Elenco: Vozes de Ginnifer Goodwin, Mae Whitman, Rosario Dawson, Lucy Liu, Raven-Symoné, Thomas Lennon, Pamela Adlon, Megan Hilty
Produção executiva: John Lasseter
Produção: Makul Wigert
País: Estados Unidos
Gênero: Animação, Aventura
Duração: 76 minutos
Distribuidor: Walt Disney Studios
Classificação indicativa: livre
Sinopse: A acolhedora aventura Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca fala sobre o antigo mito de uma criatura misteriosa cujo rugido distante desperta a curiosidade da fada dos animais Fawn, amiga de Tinker Bell, que não tem medo de infringir regras para resgatar o Monstro da Terra do Nunca antes que o tempo acabe. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado 3D: 13h10, 15h10, 17h, 19h (Sala 1)
____


A Teoria de Tudo
(The Theory of Everything, 2014)
Direção: James Marsh
Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Charlie Cox, Emily Watson, David Thewlis, Harry Lloyd, Tom Prior, Adam Godley
Produção: Tim Bevan, Lisa Bruce, Eric Fellner, Anthony McCarten
País: Inglaterra
Gênero: Biografia, Drama, Romance
Duração: 123 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação etária: 10 anos
Sinopse: A Teoria de Tudo tem como base a autobiografia de Jane Wilde, com quem Hawking foi casado por mais de 20 anos e de quem se separou em 1991. No período em que estiveram juntos - apesar do diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica, doença que futuramente o deixaria paralisado e sem a habilidade de falar -, Hawking continuou seus estudos, recebeu diversos prêmios e escreveu sua obra mais conhecida, o best seller Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros, entre outros feitos. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Legendado: 21h20 (Sala 3)
____


Selma - Uma Luta Pela Igualdade
(Selma, 2014)
Direção: Ava DuVernay
Elenco: David Oyelowo, Carmen Ejogo, Jim France, Trinity Simone, Mikeria Howard, Jordan Christina Rice, Ebony Billups, Nadej k Bailey
Produção executiva: Nik Bower, Ava DuVernay, Paul Garnes, Cameron McCracken, Diarmuid McKeown, Nan Morales, Brad Pitt
Produção: Christian Colson, Dede Gardner, Jeremy Kleiner, Oprah Winfrey
País: Inglaterra, EUA
Gênero: Biografia, Drama
Duração: 128 minutos
Distribuidor: Walt Disney Studios
Classificação etária: 14 anos
Sinopse: Selma é o nome de uma pequena cidade no Alabama que, em 1965, abrigou marcha histórica a favor dos direitos civis. Esta marcha, interrompida pela violência e racismo, foi um divisor de águas na luta dos afro-americanos em busca de igualdade social e contou com a participação de Martin Luther King Jr. e Amelia Boynton. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Legendado: 21h40 (Sala 5)
____


Superpai
(Superpai, 2014)
Direção: Pedro Amorim
Elenco: Danton Mello, Dani Calabresa, Giselle Itié, Antonio Tabet
País: Brasil
Gênero: Comédia
Duração: 123 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação etária: 14 anos
Sinopse: Superpai reunirá um grupo de velhos amigos de adolescência para celebrar 20 anos de formatura. Diogo, o líder da turma, está determinado a provar que mesmo casado e depois de tantos anos "ainda é o cara". Um tombo da sogra obriga Mariana, sua mulher, a correr para o hospital e deixar o pequeno Luca sozinho com o pai. É o começo de uma grande aventura, uma noite alucinada que levará Diogo a convencer os velhos amigos de que ainda tem seus truques. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Filme nacional: 14h40, 16h40, 18h40, 20h40 (Sala 6)
____


Sniper Americano
(American Sniper, 2014)
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Bradley Cooper, Sienna Miller, Luke Grimes, Kyle Gallner, Max Charles, Brando Eaton Jake McDorman, Keir O´Donnell, Brian Hallisay, Sam Jaeger
Produção executiva: Bruce Berman, Jason Hall, Sheroum Kim, Tim Moore
Produção: Bradley Cooper, Clint Eastwood, Andrew Lazar, Robert Lorenz, Peter Morgan
País: EUA
Gênero: Ação, Biografia, Drama
Duração: 132 minutos
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação etária: 16 anos
Sinopse: Membro das Forças de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos, Chris Kyle é enviado para o Iraque com uma única missão: proteger seus irmãos de armas. Sua precisão salva inúmeras vidas no campo de batalha e as histórias de suas corajosas façanhas se espalham até que ele receba o apelido de `Lenda´. No entanto, sua reputação também está crescendo por trás das linhas inimigas, colocando sua cabeça a prêmio e tornando-o alvo principal de insurgentes. Ele também está enfrentando um tipo de batalha diferente à frente de seu lar: se esforçando para ser um bom marido e bom pai mesmo estando do outro lado do mundo. Apesar do perigo e do preço pago pela sua família deixada em casa, Chris serve por quatro angustiantes vezes no Iraque, personificando-se no lema `não deixar ninguém para trás´ nas Forças Especiais da Marinha. Mas ao retornar para sua esposa, Taya Renae Kyle (Sienna Miller), e para as crianças, Chris descobre que é a guerra que ele não pode deixar para trás. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Legendado: 13h30, 16h10, 18h50, 21h30 (Sala 4)
____


O Jogo da Imitação
(The Imitation Game, 2014)
Direção: Morten Tyldum
Elenco: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode, Charles Dance, Mark Strong, Allen Leech, Tuppence Middleton, Rory Kinnear, Steven Waddington
Produção executiva: Graham Moore
Produção: Nora Grossman, Ido Ostrowsky, Teddy Schwarzman
País: Inglaterra, EUA
Gênero: Biografia, Drama, Thriller
Duração: 114 minutos
Distribuidor: Diamond Films
Classificação etária: 12 anos
Sinopse: O filme conta a história do matemático Alan Turing, pioneiro da moderna computação, responsável por quebrar o código do Enigma Alemão com sua equipe no Centro Bletchley Park e adiantar significativamente o fim da Segunda Guerra Mundial. Genial e inovador, Turing foi no entanto vítima do conservadorismo da sociedade britânica. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Legendado: 19h10 (Sala 5)
____


Operação Big Hero
(Big Hero Six, 2014)
Direção: Don Hall, Chris Williams
Produção executiva: John Lasseter
Produção: Roy Conli
Elenco: (Vozes de) Genesis Rodriguez, Maya Rudolph, Jamie Chung, Alan Tudyk, Damon Wayans Jr., T.J. Miller, James Cromwell, Daniel Henney
País: EUA
Gênero: Ação, Animação, Aventura
Duração: 102 minutos
Distribuidor: Walt Disney Studios
Classificação indicativa: livre
Sinopse: Grupo de seis super-heróis é recrutado pelo governo para proteger os Estados Unidos. Com exibição em 3D. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h30, 16h50 (Sala 5)
____


Cinquenta Tons de Cinza
(Fifty Shades of Grey, 2013)
Direção: Sam Taylor-Johnson
Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Jennifer Ehle, Max Martini, Luke Grimes, Eloise Mumford, Marcia Gay Harden
Produção executiva: Marcus Viscidi, Peter Schlessel
Produção: Dana Brunetti, Michael De Luca, E.L. James
País: EUA
Gênero: Drama, Romance
Duração: 125 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Adaptação para os cinemas do livro de E. L. James, o filme acompanha o intenso relacionamento entre a estudante de literatura Anastasia Steele (Dakota Johnson) e o milionário Christian Grey (Jamie Dornan), uma relação complexa que começa quando Anastasia deve entrevistar Christian para o jornal da faculdade. A partir daí, eles embarcam em um caso de amor e Anastasia não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também os segredos mais obscuros que Grey tenta esconder. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h40, 18h20 (Sala 2)
Legendado: 21h (Sala 2)
____


Bob Esponja: Um Herói Fora D'Água
(SpongeBob SquarePants 2, 2014)
Direção: Paul Tibbitt
Elenco: Antonio Banderas, Tom Kenny (voz), Clancy Brown (voz), Thomas F. Wilson, Bill Fagerbakke (voz), Jesica Ahlberg, Rodger Bumpass (voz), Mr. Lawrence (voz), Kaitlyn Ervin, Carolyn Lawrence (voz), Noah Lomax
Produção excecutiva: Stephen Hillenburg, Cale Boyter
Produção: Paul Tibbitt, Mary Parent
País: EUA
Gênero: Animação, Aventura, Comédia
Duração: 93 minutos
Distribuidor: Paramount Pictures
Classificação indicativa: livre
Sinopse: A vida corria tranquila para o otimista Bob Esponja e sua turma: o leal estrela-do-mar Patrick, o sarcástico Lula Molusco, a esquilo cientista Sandy e seu chefe, o crustáceo capitalista Sr. Sirigueijo. Quando a ultrassecreta receita do Hambúrguer de Siri é roubada, o caos se instaura no fundo do mar. Para salvar a pátria, Bob Esponja e o vilão Plankton precisam unir suas forças em uma viagem através do tempo e do espaço Em terra firme, a turma toda enfrenta o malvado pirata Barba Burguer que tem seus próprios planos para os deliciosos hambúrgueres e conta com a ajuda do seu fiel escudeiro – a gaivota Kyle. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h20, 15h20, 17h20, 19h20 (Sala 3)
________________________________________


Ingresso:
Valores Inteiros (exceto Sala 3D Digital):
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$11,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$ 15,00

Valores Inteiros para a Sala 3D Digital:
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$15,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$20,00.

Promoção:
De segunda a quarta-feira, todos os ingressos por R$ 5,50, exceto sessões 3D (R$7,50 + R$4,00 óculos)

No Cinema do Cariri Garden Shopping (Juazeiro do Norte-CE)
Site Orient Cinemas: http://www.orientcinemas.com.br/
Número de telefone do cinema: (88) 3571.8275.

Programação sujeita a alterações.

.

Terreiradas no Baixio das Palmeiras



Terreiradas
Performance com Tranquilino Ripuxado; Maneiro Pau dos Irmãos Aniceto; Maneiro Pau do Mestre Cirilo; Coco do Sítio Quebra; Reisado do Mestre Aldenir
Sábado, 28 de fevereiro de 2015, 17h
No Baixio das Palmeiras (Crato-CE)
Realização: SESC Crato.

.

Música e poesia: Mará dos 8 Baixos e Trio Janaguba + Mestre Expedito



Armazém do Som apresenta:
Mará dos 8 Baixos e Trio Janaguba
Performance Poética com Mestre Expedito
Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015, 19h
No Teatro SESC Patativa do Assaré (Juazeiro do Norte-CE)
Entrada gratuita.

.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Poderoso Chefão



por Yhago Shalys

"Por trás de toda grande fortuna há um crime" (Balzac)

E o que há por trás de um crime? Itália, Sicília, 1901: o pequeno Vito Antonio Antolini é vítima de descasos por parte de um chefe da máfia siciliana, fazendo-o fugir em um navio de imigrantes para os Estados Unidos. Vivendo por longo tempo ao norte da América até conseguir por fim construir seu grandioso império e receber o título de ‘Don’ da família.

Don Vito Corleone: um sujeito que todos iam ao seu encontro em busca de auxílio, pois jamais eram desapontados. Ele não fazia promessas vazias, nem ao menos usava de desculpas covardes das quais apontavam que existiam forças maiores do que a dele que o impediam de realizar algo. E o mais importante: não importava se era um amigo ou um desconhecido que lhe pedia favores, ou muito menos se o sujeito não tinha como lhe pagar o favor adquirido. A amizade, o respeito ao ‘Don’, por vezes a saudação carinhosa de «Padrinho», era o que mais lhe importava. Talvez, por demonstração de respeito, um presente humilde. Situando-se assim apenas formas de proclamar que o indivíduo possuía uma dívida para com o Don e que o mesmo poderia convocar-lhe, a qualquer momento, para saldar a dívida por meio de pequenos serviços.

Tal trama, vivenciada nas décadas de 40 e 50, é fruto do romance de Mario Puzo, que se encontrava subindo em sua carreira quando começou a escrever o que seria um grande best-seller. Contrariamente a Mario Puzo, Francis Ford Coppola encontrava-se no início desconhecido de sua carreira, quando conseguiu assumir a direção da grande adaptação do romance para o cinema. Lendo e relendo o livro várias vezes, Coppola cada vez que o fazia acabava adicionando dezenas de notas de rodapé para direcionar seu filme. Porém, seu primeiro grande problema foi na escolha dos atores, pois já tinha alguns em mente, como o excêntrico Marlon Brando para o papel de Vito Corleone, mas a produtora Paramount Pictures não aceitava, sob qualquer hipótese, Brando nesse grandioso papel (o mesmo já era conhecido por sua rebeldia e por estar sempre atrasado).

O que então esperar de Al Pacino para o papel de Michael Corleone (terceiro filho de Vito Corleone), que até então não passava de um desconhecido ator de teatro?! Os produtores então pediram que fossem feitos vários testes, dentre eles Robert Redford, Robert de Niro, Martin Sheen, James Caan (que ficou com o papel de Sony Corleone, filho mais velho de Vito Corleone), entre vários outros. Entretanto, para Coppola, Al Pacino era o único que se encaixava perfeitamente no papel, até que por fim conseguiu convencer e vencer pelo cansaço os produtores que deram o papel a Al Pacino. Com Marlon Brando, Coppola fez promessas de que o mesmo trabalharia sério e compromissado com o projeto. Aceito para o papel, Brando teve a ideia genial de acrescentar ao personagem as próteses nas bochechas e a voz arrastada que foram imortalizadas.

Com a ajuda de vários amigos, entre eles George Lucas, Coppola começou as gravações. Encontrando vários problemas, ele acaba por ser demitido várias vezes. Dentre uma dessas demissões aproveitou para refazer algumas cenas e acabou convencendo os produtores de que seria capaz de dirigir o filme. Uma das reviravoltas épicas foi a desaprovação da violência por parte de Coppola, o que acabou incorporando elementos geniais em cenas violentas, como por exemplo, laranjas rolando pelo asfalto durante um tiroteio, um pé atravessando o para-brisa durante um estrangulamento, entre outras sacadas inteligentes.

Marcando o fim da era clássica de Hollywood e o nascer da era dos megafilmes, a megaprodução foi dividida em três partes, tendo a primeira o título: O Poderoso Chefão (The Godfather, no original). A primeira parte relata o começo da era Corleone, sob o comando do respeitado Don Corleone em conflito com outras famílias e ‘Dons’. O filme mostra em detalhes como os negócios são gerenciados com a ajuda dos capos (generais da máfia) e de seu consigliere (conselheiro). O longa teve enorme aceitação da crítica e acabou rendendo três Oscar – Melhor Filme; Melhor Roteiro e Melhor Ator (Marlon Brando, que se recusou a receber o prêmio pelo fato de odiar Hollywood, mandando uma indígena receber o prêmio em seu lugar. A mesma fez um discurso sobre o descaso de Hollywood para com os nativos americanos; discurso esse que ficará para sempre cravado na historia da humanidade).

Com tamanha aceitação, fez-se com que Coppola, com a ajuda de Mario Puzo, continuasse na direção e controle total do segundo longa: O Poderoso Chefão Parte II (The Godfather Part II, no original). O filme relata duas histórias paralelamente: a continuação de O Poderoso Chefão, com um Michael mais firme e já envolvido totalmente nos negócios da família, além da atuação dos membros da família na expansão do seu império na costa leste dos Estados Unidos. Em paralelo é contada a história de Vito Andolini (interpretado por Robert de Niro): desde a sua infância até como conseguiu construir seu império, com a ajuda de seu sócio Clemenza. Mostrando exuberantes tomadas gravadas na Sicília e a chegada dos imigrantes italianos a Nova York, o filme possui saltos perfeitos nas reconstituições de época, recriando um cenário romântico da América no começo do século XX. Esta segunda parte acabou por arrecadar alguns prêmios dentre eles os Oscar: Melhor Filme; Melhor Diretor; Melhor Roteiro Adaptado (Francis Coppola e Mario Puzo);  Melhor Direção de Arte (Dean Tavoularis, Angelo P. Graham e George R. Nelson) e Melhor Trilha Sonora (Nino Rota e Carmine Coppola).

Mario Puzo e Francis Coppola reencontram-se dezesseis anos depois para dar continuidade ao que seria O Poderoso Chefão Parte III (The Godfather Part III, no original). Al Pacino, que antes era uma figura descartada, carrega praticamente o filme em suas costas, enquanto que seu personagem nessa terceira parte encontra-se em busca de redenção por todos os seus atos, tentando contar com a ajuda da Igreja Católica e do próprio Papa para conseguir seus objetivos. A terceira parte não deixa de ter cenas memoráveis, que só podem ser reveladas aos olhos de quem se deslumbra com tais imagens.

Toda a produção acabou por se imortalizar na história do cinema, deixando um legado e adentrando na cultura popular com frases de efeito como “Luca Brasi dorme com os peixes” e “faça uma oferta que ele não possa recusar”. Exaltado também pela fotografia exuberante de Gordon Willis, que usa de técnicas fabulosas, como quando usa da fotografia para ocultar um lado da face de Michael Corleone, na cena em que o mesmo interroga seu cunhado Carlo, enquanto exaltava a outra face na qual recebeu um soco, demonstrando o seu lado Corleone, seu lado perverso que estava vindo à tona quanto mais se envolvia com os negócios da família. Além da magnífica trilha sonora de Nino Rota, que deu uma ambientação gangster certeira. Tão certeira que poderia ser tocada em uma missa que todo o ambiente mudaria para uma ‘tessitura gangster’. Se algum conservador se sentiu aborrecido com esta última analogia, aqui vai um conselho do grande Don Corleone: “nunca se aborreça. Nunca faça uma ameaça. Argumente com as pessoas”. 
____


Yhago Shalys é músico, poeta, colecionador e estudante de Psicologia.

Texto originalmente publicado na SÉTIMA: Revista de Cinema (edição 17, de 09 de abril de 2014), que é distribuída gratuitamente na Região do Cariri cearense. A Revista Sétima é uma publicação do Grupo de Estudos Sétima de Cinema, que se reúne semanalmente no SESC de Juazeiro do Norte-CE.

.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

ClariceANDO: Clarice Lispector, Coletivo Diadorins, experimentos poéticos



"Abrir um livro é uma sensação. Quem gosta de Clarice, reconhece o sentimento de amor à primeira vista. Amor? A partir de trechos retirados das obras de Clarice Lispector, o Coletivo Diadorins compõe experimentos poéticos para dialogar com o público suas vivências claricianas." (sinopse da divulgação do evento)

ClariceANDO
Coletivo Diadorins (Juazeiro do Norte-CE)
Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015, 19h
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri (Juazeiro do Norte-CE)
Galeria do 3º andar
Produção: Henoque Virissimo de Amorim
Produção: Gabriel Callou
Entrada gratuita.

.

Intercâmbio Musical: shows e oficinas em Juazeiro e Crato



Intercâmbio Musical

Shows
Saulo Duarte e a Unidade e Gustavo Portela
Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015, 18h
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri (Juazeiro do Norte-CE)
Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015, 20h
Na Praça da RFFSA (Crato-CE)

Oficinas
De 24 a 27 de fevereiro de 2015, 14h
Fundamentos do Áudio (com Julio Cesar Santana e Eric Barbosa)
Local: ONG Beatos, CCBNB Cariri e Praça da RFFSA
Fotografia para Shows e Espetáculos (com Constance Pinheiro e Éden Barbosa)
Local: CCBNB Cariri e Praça da RFFSA.

.

Dom Rasta no Armazém do Som



Armazém do Som com Dom Rasta
Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015, 20h
No Teatro Adalberto Vamozi (SESC Crato-CE)
Entrada gratuita.

.

Quinta em Juazeiro: lançamento de livro e filme do poeta Daniel Batata



Lançamento (livro e filme):
O azul é acor no fundo da piscina
Poeta Daniel Batata
Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015, 20h
No Raul Rock Bar & Café (Av. Virgílio Távora, 950, Juazeiro do Norte-CE)
Livro & DVD: R$15,00
(os 10 primeiros a comprar ganham uma revista Pindaiba).

.

'Physical Graffiti', álbum do Led Zeppelin de 1975



Grifo nosso # 77

"Embora o Led Zeppelin não possa ser responsabilizado pela homogeneidade machista do heavy metal que inspirou, Physical Graffiti foi um álbum ambicioso e de entrega à luxúria." Sexto disco do Zeppelin e o primeiro a sair pelo seu próprio selo, Swan Song, Physical Graffiti tem um espírito nômade — consiste em sessões interrompidas tanto pelo fato de John Paul Jones ter caído doente como pela falta de um estúdio disponível.

Os quatro lados em vinil deram espaço para experimentações. A capa inovadora, composta de janelas recortadas que revelavam uma imagem impressa na parte interna, embalava um rock'n'roll cru e fiel às raízes ('Boogie With Stu'), além de preciosas miniaturas folk ('Bron-Yr-Aur'), funk-metal ('Trampled Under-foot'), rock progressivo mordaz ('In The Light') e pop rápido ('Down By The Seaside').

Inspirada pela recente viagem de Plant e Page ao Marrocos, a colossal 'Kashmir' é um monstro de pseudomisticismo e exotismo, com as cordas vigorosas do Mellotron de John Paul Jones formando melodias modais, e John Bonham, monolítico, na bateria.

O improviso épico de 'In My Time Of Dying', composta enquanto era gravada, traz o som indistinto da slide guitar mortal de Jimmy Page, e a banda troveja como uma força da natureza (uma clara influência nos White Stripes). 'Ten Years Gone' é a faixa mais surpreendente: um lamento tocante e sentimental de Robert Plant sobre o amor que ele deixou para se juntar à banda. O solo final de Page prova até que ponto o Zeppelin podia ser suave, quando queria.

Physical Graffiti representa o auge do Led Zeppelin e é, até hoje, um álbum estonteante."
____

Stevie Chick, no livro 1001 discos para ouvir antes de morrer (Editora Sextante, 2007).

Selo | Swan Song
Produção | Jimmy Page
Projeto gráfico | Peter Corriston, Mike Doud
Nacionalidade | Inglaterra
Duração | 82:15

Lista de músicas - Physical Graffiti (1975):
Disco 1:
01. Custard Pie (Jimmy Page, Robert Plant)
02. The Rover (Jimmy Page, Robert Plant)
03. In My Time of Dying (John Bonham, John Paul Jones, Jimmy Page, Robert Plant)
04. Houses of the Holy (Jimmy Page, Robert Plant)
05. Trampled Under Foot song (John Paul Jones, Jimmy Page, Robert Plant)
06. Kashmir (John Bonham, Jimmy Page, Robert Plant)
Disco 2:
07. In the Light (John Paul Jones, Jimmy Page, Robert Plant)
08. Bron-Yr-Aur (Jimmy Page)
09. Down by the Seaside (Jimmy Page, Robert Plant)
10. Ten Years Gone (Jimmy Page, Robert Plant)
11. Night Flight (John Paul Jones, Jimmy Page, Robert Plant)
12. The Wanton Song (Jimmy Page, Robert Plant)
13. Boogie With Stu (Bonham, Jones, Page, Plant, Ian Stewart)
14. Black Country Woman (Jimmy Page, Robert Plant)
15. Sick Again (Jimmy Page, Robert Plant)

Physical Graffiti completa 40 anos de lançamento hoje, 24 de fevereiro de 2015 (álbum lançado no dia 24 de fevereiro de 1975).

"Ten Years Gone" - Live (1979):


.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

'Diário de Uma Busca', filme de Flavia Castro, em exibição no Cinematógrapho



Cinematógrapho (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
Mostra Ditadura Militar Brasileira Revisitada
Exibição do filme Diário de uma Busca
Ficha técnica:
Título original: Diário de uma Busca
Direção e roteiro: Flavia Castro
Elenco: -
Duração: 108 minutos
Ano: 2010
Países de origem: Brasil, França

"Uma espécie de diário de viagem de Celso Afonso de Castro, que teve uma vida de militâncias e fugas no período da ditadura militar." (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015, às 19h
No SESC Juazeiro do Norte-CE. Entrada gratuita.

.

Workshop gratuito com Regiane Steffen: Tribal Fusion e Dança do Ventre



Workshop - Regiane Steffen
Tribal Fusion e Dança do Ventre
Segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015, das 18h às 21h
No Teatro SESC Patativa do Assaré (Juazeiro do Norte-CE)
Inscrições gratuitas (vagas limitadas) no Programa Cultura (SESC Juazeiro)
+ info.: (88) 3587.1065.

.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

'O Garoto da Bicicleta', filme dos Irmãos Dardenne, em exibição no Cinemarana



Cinemarana (com mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme O garoto da bicicleta
Ficha técnica:
Título original: Le gamin au vélo
Direção e roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Elenco: Thomas Doret, Cécile De France, Jérémie Renier, Fabrizio Rongione, Egon Di Mateo, Olivier Gourmet
Duração: 87 minutos
Ano: 2011
Países de origem: Bélgica, Itália, França

"Cyril é um garoto de 12 anos que está em busca de seu pai, que o abandonou em um lar para crianças. No seu caminho encontrará Samantha, uma mulher que lhe oferece abrigo e carinho." (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015, às 19h
No SESC Crato-CE. Entrada gratuita.

.

Curso de Produção Cultural: Oficina de Formação Artística em Juazeiro



"Durante o Curso serão trabalhados os seguintes aspectos da Produção Cultural: O contexto cultural brasileiro; Papéis e campo de atuação dos produtores e gestores culturais; Políticas públicas para a cultura; Vias de financiamento; Marketing cultural; A obra e suas possibilidades de circulação, manutenção do espetáculo, pautas e locações de espaço; Gestão de projetos; Execução da produção e relação do produtor com os demais profissionais envolvidos; Metodologias de gestão e tarefas e equipe (EAP - Estrutura Analítica do Projeto, declaração de escopo, check-list, SCRUM...); Estudos de caso; Relatórios e mensuração de resultados." (sinopse da divulgação do evento)

Curso de Produção Cultural
Ato Marketing (Fortaleza-CE)
Facilitadora: Monique Cardoso
Dias 24, 25, 26, 27 e 28 de fevereiro
E 03, 04, 05, 06 e 07 de março de 2015, das 18h às 21h
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri (Juazeiro do Norte-CE)
Inscrição gratuita.

.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Sábado no Crato: show com as bandas Rei Bulldog e Cômodo Marfim



The Beatles Especial com a Banda Rei Bulldog
e +: Banda Cômodo Marfim
Sábado, 21 de fevereiro de 2015
No Casarão Boteco (Pimenta - Crato-CE).

.

Tributo aos Mamonas Assassinas com a Banda Rocker + Banda Cassine



Tributo - Mamonas Assassinas
Show com: Banda Rocker e Banda Cassine (pop rock internacional)
Sábado, 21 de fevereiro de 2015, 21h
No Raul Rock Bar & Café (Av. Virgílio Távora, 950, Juazeiro do Norte-CE)
Ingresso: R$14,00 (inteira) e R$7,00 (meia)
+ info.: (88) 9907.6666 / 8886.0172.

.

No Crato: Sexta de Repente - Cantoria de Pilão, com Marlon Torres



Sexta de Repente - Cantoria de Pilão
Com Marlon Torres
Sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015, 19h30
No Largo da RFFSA (Crato-CE)
Gratuito.

.