sexta-feira, 31 de março de 2017

‘(500) Dias com Ela’, filme de Marc Webb, em exibição no Cine Café



Cine Café do CCBNB Cariri (com mediação e curadoria de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme (500) Dias com Ela
Ficha técnica:
Título original: (500) Days of Summer
Direção: Marc Webb
Roteiro: Scott Neustadter, Michael H. Weber
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Chloë Grace Moretz, Geoffrey Arend, Matthew Gray Gubler, Clark Gregg, Rachel Boston, Minka Kelly, Maile Flanagan
Duração: 95 minutos
Ano: 2009
País de origem: Estados Unidos

“Tom, jovem tímido, formou-se em Arquitetura, mas trabalha escrevendo cartões de felicitação. Solitário e frustrado, não vislumbra grandes rumos em sua vida. Quando seu chefe contrata uma nova secretária, Summer.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição no sábado, 1º de abril de 2017, às 17h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte). Entrada gratuita.

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Underground Rock Fest em Juazeiro com as bandas Rocker e Resiliens e os DJs Ládio, Davi e Gabriel



Underground Rock Fest
Show com as bandas Rocker e Resiliens
+ 3 DJs: Ládio, Davi e Gabriel
Sábado, dia 1º de abril de 2017, a partir das 20h
Na Chácara Álvaro Mota (por trás do Supermercado Econômico)
Bairro Aeroporto - Juazeiro do Norte-CE
Entrada: R$15,00.

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A nova antologia da Adriana Calcanhotto



por Amador Ribeiro Neto

Adriana Calcanhotto é um dos nomes mais expressivos da música popular brasileira contemporânea. Isso não se discute. Basta considerar a riqueza de suas melodias e harmonias, a diversidade de suas interpretações e, acima de tudo, a excelência de sua poesia. Ou, para os mais convencionais, a excelência da poesia de suas letras de música – distinção que considero desnecessária, preconceituosa e anacrônica, à luz da recente teoria da poesia. Mas isso é assunto para outro momento. Hoje quero tratar aqui da Adriana Calcanhotto antologista de livros de poesia.

Ela já organizou três. O primeiro, Antologia ilustrada da poesia brasileira; para crianças de qualquer idade, foi lançado pela editora Leya Casa da Palavra, do Rio, em 2013. No ano seguinte saiu a segunda edição, ampliada, pela Edições de Janeiro, também carioca. O livro faz um mergulho na história da poesia brasileira, de Gonçalves Dias a Gregório Duvivier. O resultado é, no mínimo constrangedor. Da obviedade à pasmaceira, num ramerrão de admirações tolas. Há exceções. É claro. Mas a regra é que conta aqui. O que salva, na verdade, é a qualidade das ilustrações, feitas pela antologista. Que grande ilustradora ela é. Sem dúvida.

Em 2014 publica Haicai do Brasil (Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014). Como anotamos em algum lugar, “as ilustrações de Adriana, centradas em poucas pinceladas, lembram ideogramas dialogando com o traço de Amílcar de Castro. Um belo trabalho. Os haicais selecionados pecam, ao menos por dois motivos: 1. muitos deles já compõem o livro Haicais (São Paulo: Companhia das Letras, 2009), organizado por Rodolfo Witzig Gutilla; 2. a seleção de Adriana Calcanhotto elege haicaístas e haicais duvidosos”.

Agora Adriana Calcanhotto acaba de lançar É agora como nunca; antologia incompleta da poesia contemporânea brasileira (São Paulo: Companhia das Letras, 2017). Já no subtítulo vem-nos um desconforto: “antologia incompleta”. Pressupõe-se que haja uma antologia completa. Há? Creio que nem nos sonhos de Borges. Mas isso é o de menos. Ao menos, por hora.

É agora como nunca reúne 41 poetas que nasceram entre 1970 e 1990. Ou seja, a novíssima geração da poesia brasileira. O propósito é louvável. Sempre o é quando o projeto tem em conta a divulgação desta poesia ainda insurgente. Adriana afirma na apresentação que esta antologia “é um agrupamento de poemas armados por uma leitora de poesia diletante, não acadêmica ou crítica”. Esta explicação restritiva não a isenta da responsabilidade que a publicação de um livro de poesia, com este perfil, traz. O fato de  ser uma antologia pessoal apenas redunda o que todos sabemos: ainda que embasada num repertório teórico definido e consistente, toda escolha acaba sendo, em última análise, pessoal. E o fato de ser pessoal não a desobriga de ser crítica. Afinal, toda antologia é pessoal e incompleta. Mas não precisa ser pessoal e incompetente.

O volume abre com um poema de Ana Martins Marques, aquela que já publicou três livros sofríveis de poesia (como também já demonstramos nestas páginas), que se intitula “Poemas reunidos” e que começa assim: “Sempre gostei dos livros /chamados  poemas reunidos” e termina com um de Laura Liuzzi, outra poeta apreciadora da linguagem prosaico-banal, que diz: “Chega-se, enfim, à última página / embora deixe claro: não se chega / ao fim (...)”. Bem, se Calcanhotto quis fazer uma introdução e fecho metalinguísticos, escolheu muito mal os poemas e as poetas. E se o leitor é daqueles que gosta de ter uma noção do livro, lendo o poema que o abre e o que o encerra, já tem um  claro sinal de que está diante de uma antologia capenga.

Vamos por partes.

É curioso notar que 83% dos poetas são das regiões Sul e Sudeste, 17% da região Nordeste e nenhum das regiões Norte e Centro-Oeste. O Rio de Janeiro concentra 50% dos poetas selecionados. Puxa, o coletivo CEP 20.000 tem feito escola. São alunos eficientes em usar a linguagem desleixada e reles. Aplicam bem a lição aprendida em tsunamis de mesmices sentimentaloides.

Ok, a escolha é pessoal, está avisado. E é incompleta. Também está avisado. Mas concentrada no Sul e Sudeste? Antes: no Rio? Por quê? Quem explica? Ao que nos consta, um antologista tem a obrigação de conhecer a poesia produzida em todas as regiões de nosso país. Não há nada de valor fora do eixo Sul-Sudeste mais um risco de Nordeste? Ok, se produz mais no Sul e Sudeste? Quem garante isso? O Rio é o atual celeiro da poesia brasileira? Desde quando? Quem garante? Nossa Paraíba, por exemplo, tem revelado um rico quadro de jovens poetas. Quem nega? Cadê sua presença na antologia? Ok, é parcial. É incompleta. É incompetente.

Dos quarenta e um poetas apresentados, destacam-se oito entre bons e muito bons. Oito dentre quarenta e um é uma média bem baixa. Em todo caso, vamos a eles: Simone de Andrade Neves, com seu estilo seco, batendo forte em imagens duras e cortantes de “Latente” diz:
Boda do prato
praia da ilha

Há devir
na ínsula
à deriva

Poesia que maravilha e faz pensar.

Leo Gonçalves é feliz ao trabalhar as reiterações da oralidade em “Língua de Aruanda”, mas é no terceto sem título que acerta em cheio,
nada mais
será como
dante

operando uma síntese entre poesia e música popular. Sem noves horas.

Camila Nicário é parcimoniosa desde a inexistência de título para seus dois poemas. Num deles diz:
Como continuar a ser a mesma pessoa
depois de ter conhecido a Fontana di Trevi?
Você me dirá o quanto eu sou tola
e que o conta-gotas dos dias
nos transforma permanentemente...
Eu estaria, com gosto, de acordo
se não fosse a  pequena moeda
que, do fundo da água,
cintila redonda meus cinco centavos
de desejos impronunciáveis.

O desfecho redimensiona o preço, a crença, o propósito do eu lírico. Desconstrói o esperado, como a fonte reverbera a imagem da moeda sob as águas.

Paulo César de Carvalho é dono de um estilo singular, já marcado em cada um de seus livros: aquele que funde puzzles de sentido com reverberações sonoras em versos minimais. Sua poesia é musicalidade em alta voltagem de significado. Cito um fragmento do longo “minha mala”:
levo
na minha
mala
minha
mandala
minha viola
nana
na
victor jara
janis
callas
tame impala

nela levo
ella
avalovara
sinatra
sidarta
baraka
drácula
odara

comigo vai
martinho da vila
paulinho da viola
violeta parra
cartola
cachaça
maria alcina
alzira
maria fumaça

levo marina lima
marília medaglia
amélia
amália
martinália
e se ela
quiser ir
eu levo
anália

(...)
tô indo
embora
meu bem
pra maracangalha
ou pra pasárgada
e passe bem
larga
a mala
ela
é minha
mas eu
não sou
de ninguém
disfarça
e chora
eu já vou
minha cara
olha o trem

A facilidade que o poeta encontra no jogo de som puxa som, associado a uma gama rica de significados, lhe dá, literal e figuradamente, uma dicção única em nossa poesia contemporânea.

Donny Correia talvez seja o autor do poema mais bem realizado da antologia. “Kancer (solilóquio)” é um longo e conciso poema. Longo no número de versos. Conciso na exatidão das imagens. Nenhuma delas não poderia estar fora do poema. Todas têm função e força em sua poesia. Cito os versos iniciais: “Quando me convenci / de que eu era imortal / veio o Doutor e disse:  – É câncer...”. E quando se espera que o eu lírico discorra sobre o câncer, ele de fato o faz, mas apenas como pretexto para o pacto que estabelecerá com a doença:
Eu serei seu alimento
e você, o meu  motor
 serei seu combustível
e você meu velocímetro
serei seu servo
e você meu amante
autoritário.
Algoz atento,
rói
mais lento
minhas carnes de dentro.

Rimos juntos
do tempo.
A você juro fidelidade

E o final do poema:
Passe um ano ou passem
cem, amigo, imundo amigo meu,
rói
mais lento
as carnes sujas de dentro
Que as de fora, vou à farra,
E roo eu

Virulência de uma linguagem impactante na escolha dos vocábulos, tanto sonora quanto semanticamente. Força na estruturação do poema, em estrofes que adensam o tema numa forma que mimetiza a dor, sem nomeá-la.

Bruno Molinero é autor, até o momento, de um só livro (Alarido, editora  Patuá, 2015), mas já traz sua marca para a poesia contemporânea: a narrativa do jornalismo policial convertida em possante vivacidade poética. Talvez seja nosso Rubem Fonseca da poesia. Não podemos dizer como serão seus livros futuros. Com este, e com os poemas desta antologia, vê-se que é um poeta que sabe manipular o clichê da crônica policial reciclando-o como quer a poesia. Cito fragmentos de “carolina, 15, queimou”:
pegaram tudo
(...)
nenhum livro
(...)
queimou tudo
(...)
ninguém ouviu
queimou tudo
(...)
homem vestindo roupão de sogra
ferro retorcido
cinza onde  era vermelho
marrom onde era azul
árvore sem folha
camiseta sem cabeça
(...)
queimou tudo
menos
uma página de drummond
e um vaso com planta
palito  de sorvete fincado  na terra
que seguiram verdes
 no amontoado de telhas e tijolos
quebrados

Omar Salomão possui uma linguagem que dialoga com o modo de fazer versos de Paulo César de Carvalho. Nisto ambos são muito bons: em sacar, no ar, a manha das imagens marotas, tecidas em jogos de sons e sentidos:
você vai ver
ainda vai notar
 vou escrever algo pra você
sem perceber
assobiar

besteiras
tolices
andanças

fazer você lembrar
tornar você lembrança
delírios desafinar
dançar nossa distância

vou escrever você
vou escrever  você vai ver
sem perceber
assobiar

Há uma vertente clara na antologia É agora como nunca: a dos poetas bem intencionados e suas ótimas referências poéticas. O diabo é que ficam fazendo a lição dos mestres, não vão além, repisam a repetição: são os diluidores de Drummond, Bandeira e Cabral.

Júlia de Sousa é drummondiana em excesso. Até o poeta itabirano se assustaria:
Deitado na cama
Olhos no teto mudo
Não temo o silêncio
Não temo o escuro
Mas a bomba, mãe
A bomba

Sequência de imagens, sintaxe e ritmo: tudo clonado. É bonito? É. Mas Drummond já fez. Não vale.

Ana Guadalupe é outra que faz um bom poema. Mas ébrio da poesia do mesmo grande Drummond:
em santa catarina fui infeliz na maioria dos dias
cultivei bichos de pé e outros parasitas
os animais de casa tiveram pulgas
e é claro que morreram jovens

e por aí segue tropeçando nas pedras do caminho do mestre. Também não vale.

Thomaz Ramalho, além de bandeiriano, poderia ter suprimido o último terceto de seu poema, panfletário e desnecessário. O poema se inicia na cola do Bandeira. Até aí, tudo bem. Ele parodia “Poética” do mestre, adaptado aos dias de hoje. O diabo é que, depois de uma boa introdução, o poema patina na redundância da redundância da redundância e reduz a taxa de informação a quase zero. Cito o bom  início:
depois do acordo ortográfico
instituir
o desacordo fonético
um decreto
impedindo
que todos os sotaques
se tornem
novela das oito

É engraçadinho. Arranha Bandeira. O que vem depois, per se, desgraça tudo. Projeto falido.

Thiago E é autor de bons poemas em Cabeça de sol em cima do trem, seu livro de 2013. Mas aqui ele comete dois erros. No primeiro poema, sem título, faz prosa em cima do clichê bobo de início do mundo, criação, etc. ... Tema e linguagem surrados. Não funciona. A seguir, o poema “o mar e o pano” é um exercício cabralino bem realizado. Feito o exercício ele poderia partir para seu próprio poema. Não parte. Pena.

Estrela Ruiz Leminski continua insistindo em afirmar nada sobre nada. Seu livro Poesia é não (2010) só tem de bom o título. E, mesmo assim, chupado de um trocadilho com livro de Augusto de Campos. Ela pisa e repisa o que já observamos certa feita: “Há pressa na poeta em publicar seus poemas. Pressa aqui não se refere à linha do tempo, à diacronia. Refere-se à euforia, à efusiva rapidez na conclusão dos poemas”. Pois é: agora nos damos conta: não é pressa – é inaptidão para a poesia. Como ela mesma diz:
tem alguém aqui que se perdeu
sombra
assombração
lembrança
presença
sou eu

É ela quem diz. Eu repito. Não discuto: assino.

Uma dominante no livro de Calcanhotto é a presença de poemas feitos a partir das facilidades do que ficou conhecido como Poesia Marginal. E que insisto em dizer que não é poesia, já que são textos que, até o momento, só receberam louvação antropológica, sociológica, política. Ou seja: documentos de época. Coisa sem validade estética. E é a falta de rigor com a linguagem, a displicência com a oralidade, a irresponsabilidade com o coloquial que marcam a dita Poesia Marginal. E que faz escola em É agora como nunca.

De Ana Martins Marques a Alice Sant’Anna, passando por Gregório Duvivier, Ismar Tirelli Neto, Fabrício Corsaletti, Victor Heringer, Bruna Beber, e chegando a Angélica Freitas, encontramos o mesmo molde de fazer poesia – com pequenas variações. A base é a mesma: relaxo com a linguagem, que se confunde com busca da naturalidade. Natural é Bandeira, Mário, Drummond. Essa moçada é inconsequente. Nada do que faz move o leitor minimamente. Nem se ele disser: estou em férias e quero sossego. Pois aí é que os poemas nos pegam: não dão sossego. São muito ruins.

Pra não dizerem que falo sem citar, cito. Começo com “Âmbar”, de Alice Sant’Anna:
comprou brincos de âmbar
porque alguém disse
que se juntasse a cor da pele
com a dos olhos e dos cabelos
a soma seria âmbar
no telefone sorri muito
mexe a cabeça para que os brincos
pendurados batam no fio
assim ela lembra que está de brincos

Basta desse pinga-pinga de nada sobre nada em linguagem vazia. Não há poema, não há tema, não há nada. Só o vazio a encher de mais confusão esta antologia.

Gregório de Duvivier, ótimo cronista e excelente roteirista e ator do Porta dos Fundos, deveria deixar a poesia de lado. Pra que escrever, por exemplo, isso que ele nomeou “Gênese II”:
no princípio era o verbo
uma vaga voz sem dono
vagando pela via láctea

depois veio o sujeito
e junto com ele todos
os erros de concordância

Erro de concordância é considerar esse troço um poema. Não é. Mas para quem duvida, há coisas bem piores (parece impossível? não é), em seu livro Ligue os pontos: poemas de amor e big bang, que já tivemos oportunidade de comentar aqui também.

Bruna Beber vai no mesmo ritmo chinfrim:    
felicidade é o que tem dentro
das bolinhas de papel

e se arremesso
lá vai ela

pela porta na careca
do inspetor

O duro não é somente constatar a picaretice da linguagem, mas a imbecilidade temática que a acompanha. Parece que nada à enésima potência é a palavra de ordem destes poetas.

Angélica Freitas não consegue terminar um poema, como anuncia em “treze de outubro”:
quando eu morava na augusta, escrevia  poemas sobre a augusta

a augusta não me deixava dormir

(escrever um poema em que se durma na augusta
e sobretudo, escrever um poema sobre dormir

 sem você). esta é a primavera  fajuta da delicadeza
(não consigo terminar este poema)

Puxa, que novidade, poetisa! Você não consegue terminar o poema? Se ao menos o leitor pudesse identificar onde está o poema, quem sabe a ajudasse nesta árdua e coletiva tarefa, não? Quem sabe, poetisa, não estejamos sabendo identificar o estranhamento poético que desautomatiza percepções e singulariza procedimentos. Ou o desvio que seu poema produz. Ele talvez seja verdadeiramente inesperado e inovador. Lição de casa: vamos relê-lo, relê-lo, relê-lo, verso e reverso, frente e avesso, até que a epifania (ou o insight) aconteçam. Aguarde novas notícias nossas. Por hora, seguimos reafirmando tudo que dissemos quando comentamos os seus Um útero é do tamanho de um punho e o outro, igualmente batido com segredos de liquidificador – o Rilke shake.

Ismar Tirelli Neto é detentor de grave perturbação existencial.  Por isso escreve “Ansiedades quanto a uma academia”. E se você pensa que é a vida intelectual da universidade que o perturba, leia isso:
inscrevo-me no plano trimestral
atividades aquáticas:
duas sessões de hidroginástica
e uma de natação
durante (o que se obvia) três meses

Esta é a íntegra da primeira estrofe do poema. Dou-me ao luxo de eximir-me de digitar as demais. O leitor que me perdoe se o frustro. Estou apenas compartilhando minha frustração. Onde se pensa que há poema há esteiras.

Fabrício Corsaletti prova que a poesia não é sua praia, tanto nas quadras como nos versos livres. Leia-se, a título de comprovação, o poema “Vizinha”: “é uma senhora simpática / sem netos / sem cachorro / sem queixas contra / o horário da retirada do lixo / a data de dedetização / não conversa sobre o tempo / no elevador / não reclama do trânsito / anda a pé / é claustrofóbica / às vezes sobe de escada”. Pois é: melhor mudarmos de companhia. E de andar.

E assim chegamos a Marília Garcia, que produz um  longuíssimo poema intitulado “ztaratztaratsztaratztaratztaratztaratsztaratztaratz”. O título remete ao genial  Zuca Sardan, que ela cita no poema. Não, sem antes, explicar a gênese de tanta lorota cuspida verborragicamente: “escrevi  este texto de uma  só vez / no domingo dia 18 de agosto  de 2013”. Pois bem, isto não é uma explicação pós-poema. São “versos” do “poema”. Acreditem. Eu até agora estou pasmo. E, como se não bastasse, cito o final do dito poema:
depois de escrever este texto
a alice me contou
que era aniversário do zuca de 80 anos nesse mesmo dia 18
dedico o texto a ele incorporando suas margens
e as bordas tipográficas ao texto e ao título

Pobre Zuca, não merecia esta afronta, este desagravo. Pobre de nós leitores, que sentimos duplamente: por Zuca Sardan, e por nós próprios.  

E deixemos a palavra com a organizadora: “convido o leitor, a leitora, para o meu livro de férias, desejando bom mergulho”. Pois é. As águas são rasas demais. O mergulho pode nos fraturar o pescoço. Melhor passar batido. Deixa pra lá. Valeu, Adriana Calcanhoto: continuamos aguardando seu próximo disco.
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Amador Ribeiro Neto é poeta, crítico literário e de música popular. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professor do curso de Letras da UFPB.

Textos recentes de Amador Ribeiro Neto no blog O Berro:
- Em pauta, Pedro Osmar
- A arte e a máquina
- O computador e a arte
- O blefe e o breque: Moreira da Silva
- Uma poemúsica de Arnaldo Antunes
- Caetano e uma poemúsica de ninar
- Cazuza: navalhadas na poesia brasileira
- Tem alguém cantando aqui
- Poesia e letra de música
- Chico César: a poesia da canção


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quinta-feira, 30 de março de 2017

Programação Orient Cinemas Cariri Shopping - de 30/03 a 05/04/2017

O Poderoso Chefinho
(The Boss Baby, 2017)
Direção: Tom McGrath
Produção: Ramsey Ann Naito
Elenco: Vozes de Miles Christopher Bakshi, Alec Baldwin, Steve Buscemi, Jimmy Kimmel, Lisa Kudrow, Tobey Maguire, ViviAnn Yee
País: EUA
Estreia: 30/03/2017
Gênero: Animação, Comédia, Família
Duração: 97 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: livre
Sinopse: Não há nenhuma dúvida de quem é o chefe desta família. Desde o dia em que chegou seu irmão bebê (de táxi... vestindo um terno), o jovem Tim, então com 7 anos, sabia que esse bebê falador seria um problema. Mas quando embarca numa missão para ganhar de volta o afeto exclusivo de seus pais, Tim descobre por acaso uma conspiração secreta que ameaça destruir o equilíbrio do amor do mundo – e este ousado bebê executivo disfarçado como seu novo irmão está no centro de tudo. Agora, eles precisam se unir como verdadeiros irmãos para deter o plano maligno, salvar seus pais, restaurar a ordem no mundo e provar que o amor é realmente uma força infinita. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h, 16h10, 18h20, 20h30 (Sala 1)
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A Bela e a Fera
(Beauty and the Beast, 2017)
Direção: Bill Condon
Produção: David Hoberman, Todd Lieberman
Produção executiva: Jeffrey Silver, Don Hahn, Thomas Schumacher
Elenco: Emma Watson, Ian McKellen, Luke Evans, Gugu Mbatha-Raw, Dan Stevens, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Sonoya Mizuno, Emma Thompson
País: EUA
Estreia: 16/03/2017
Gênero: Família, Fantasia, Musical, Romance
Duração: 129 minutos
Distribuidor: Walt Disney Studios
Classificação indicativa: 10 anos
Sinopse: A história e os personagens que o público conhece e adora ganham vida de forma espetacular na adaptação em live-action do clássico de animação da Disney A Bela e a Fera, um evento cinematográfico deslumbrante que celebra uma das histórias mais amadas. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 15h10, 18h (Sala 2)
Legendado: 20h50 (Sala 2)
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Power Rangers
(Power Rangers, 2017)
Direção: Dean Israelite
Produção: Marty Bowen, Brian Casentini, Wyck Godfrey, Haim Saban
Produção executiva: Joel Andryc, John Gatins, Brent O´Connor, Allison Shearmur, Takeyuki Suzuki
Elenco: Naomi Scott, Elizabeth Banks, Becky G., David Denman, Emily Maddison, Ludi Lin, RJ Cyler, Dacre Montgomery, Lisa Berry
País: EUA
Estreia: 23/03/2017
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 124 minutos
Distribuidor: Paris Filmes
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: A jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove - e o mundo - estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem suas forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h10, 15h40, 18h10 (Sala 3)
Legendado: 20h40 (Sala 3)
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Kong: A Ilha da Caveira
(Kong: Skull Island, 2017)
Direção: Jordan Vogt-Roberts
Produção executiva: Edward Cheng, Eric McLeod
Produção: Alex Garcia, Jon Jashni, Mary Parent, Thomas Tull
Elenco: Corey Hawkins, Samuel L. Jackson, Jason Mitchell, Brie Larson, Tom Hiddleston, Toby Kebbell, John C. Reilly
País: EUA
Estreia: 09/03/2017
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 118 minutos
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Esta aventura fascinante e original do diretor Jordan Vogt-Roberts (`Os Reis do Verão´) conta a história de uma diversa equipe de cientistas, soldados e aventureiros que se unem para explorar uma ilha mítica e intocada no oceano Pacífico, tão bela quanto perigosa. Longe de tudo e todos que podem os ajudar, a equipe se aventura no território do poderoso Kong, dando início à maior das lutas entre o homem e a natureza. Quando sua missão de descoberta se transforma em uma missão de sobrevivência, a equipe deve lutar para escapar de um paraíso primitivo ao qual a humanidade não pertence. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h30, 18h40 (Sala 4)
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Logan
(Logan, 2017)
Direção: James Mangold
Produção executiva: Joseph M. Caracciolo Jr., Stan Lee, James Mangold, Josh McLaglen
Produção: Simon Kinberg, Hutch Parker, Lauren Shuler Donner
Elenco: Hugh Jackman, Boyd Holbrook, Doris Morgado, Patrick Stewart, Elizabeth Rodriguez, Stephen Merchant, Richard E. Grant
País: EUA
Estreia: 02/03/2017
Gênero: Ação, Drama, Ficção-científica
Duração: 135 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Em um futuro próximo, um Logan cansado cuida do doente Professor Xavier em um esconderijo na fronteira mexicana. Mas as tentativas de Logan de se esconder do mundo e de seu legado são interrompidas com a chegada de uma jovem mutante, perseguida por forças sombrias. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 16h, 21h10 (Sala 4)
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Fragmentado
(Split, 2016)
Direção: M. Night Shyamalan
Produção executiva: Kevin Scott Frakes, Buddy Patrick, Ashwin Rajan, Steven Schneider
Produção: Marc Bienstock, Jason Blum, M. Night Shyamalan
Elenco: James McAvoy, Anya Taylor-Joy, Betty Buckley, Haley Lu Richardson, Jessica Sula, Izzie Coffey
País: EUA
Estreia: 23/03/2017
Gênero: Thriller
Duração: 117 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: O thriller conta a história de Kevin, um homem atormentado por suas múltiplas personalidades. O filme apresenta a rotina de um portador de 23 personalidades distintas que se manifestam aleatoriamente. Com a capacidade de alterar sua química corporal por meio do pensamento, Kevin (James McAvoy) passa a agir de maneira incontrolável ultrapassando limites. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h, 18h50 (Sala 5)
Legendado: 21h20 (Sala 5)
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Lego Batman O Filme
(The Lego Batman Movie, 2016)
Direção: Chris McKay
Elenco: Vozes de: Will Arnett, Ralph Fiennes, Rosario Dawson, Zach Galifianakis, Michael Cera, Mariah Carey, Billy Dee Williams
Produção executiva: Will Allegra, Matthew Ashton, Ryan Harris, Brad Lewis, Benjamin Melniker, John Powers Middleton, Zareh Nalbandian, Michael Uslan
Produção: Roy Lee, Dan Lin, Phil Lord, Christopher Miller
País: EUA, Dinamarca
Estreia: 09/02/2017
Gênero: Animação
Duração: 104 minutos
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação indicativa: livre
Sinopse: Com o mesmo espírito irreverente e divertido que fez de Uma Aventura LEGO® um fenômeno global, o auto-proclamado líder daquele grupo – LEGO Batman – estrela sua própria aventura na tela grande. Mas há grandes mudanças sendo tramadas em Gotham, e se ele pretende salvar a cidade dos planos do Coringa, Batman terá que abandonar a fachada de justiceiro solitário, aprender a trabalhar em equipe e, quem sabe, até aprender a relaxar um pouco. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 16h30 (Sala 5)
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A Vigilante do Amanhã - Ghost in the Shell
(Ghost in the Shell, 2017)
Direção: Rupert Sanders
Produção: Ari Arad, Avi Arad, Michael Costigan, Steven Paul
Produção executiva: Tetsuya Fujimura, Mitsuhisa Ishikawa, Yoshinobu Noma, Jeffrey Silver
Elenco: Scarlett Johansson, Beat Takeshi Kitano, Juliette Binoche, Michael Pitt, Pilou Asbæk, Kaori Momoi, Chin Han, Danusia Samal, Lasarus Rtuere, Yutaka Izumihara, Tuwanda Manyimo
País: EUA
Estreia: 30/03/2017
Gênero: Ação, Drama, Ficção-científica
Duração: 106 minutos
Distribuidor: Paramount Pictures
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: Baseado na série mangá Ghost in the Shell e no famoso anime homônimo de Mamoru Oshii, o filme acompanha Major, uma híbrida de humano e ciborgue, que lidera um esquadrão de elite especializado no combate a crimes cometidos com uso da tecnologia: a Seção 9. Ela e sua equipe precisam aniquilar um hacker, cujo objetivo é deter os avanços da cibernética. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h50, 16h10, 18h30 (Sala 6)
Legendado: 21h (Sala 6)
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Ingresso:
Valores Inteiros (exceto Sala 3D Digital):
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$14,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$ 18,00

Valores Inteiros para a Sala 3D Digital:
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$18,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$24,00.

Promoção:
De segunda a quarta-feira, todos os ingressos por R$ 7,00, exceto sessões 3D (R$9,00 + R$8,00 óculos)

No Cinema do Cariri Garden Shopping (Juazeiro do Norte-CE)
Site Orient Cinemas: http://www.orientcinemas.com.br/
Número de telefone do cinema: (88) 3571.8275.

Programação sujeita a alterações.

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Espetáculo ‘Compilation’ e ‘Doc Vatá’ em cartaz no CCBNB Cariri



Com trajetória nacional e internacional, a Cia Vatá remonta seu musical e traz em única apresentação o documentário que celebra seus 20 anos em cena.

O Ministério da Cultura e o Banco do Nordeste apresentam nos dias 30 e 31 de março, às 19h30, o musical Compilation, resultado de 15 anos de trabalhos da Cia Vatá no Ceará. Diferente dos espetáculos de dança convencionais, em Compilation o público é convidado a mergulhar em várias linguagens – dança contemporânea e tradicional, sapateado e muita música ao vivo  – que habitam o universo tradicional do Brasil.

Tendo como inspiração signos, danças e ritmos do Sertão, o espetáculo passeia pelo coco, cabaçal, maracatu, reverenciando suas crenças e folias. A obra da Cia Vatá navega com muita propriedade entre o divino e o profano trazendo para o palco Orixás e Encantados.

“Somos brincantes. Vamos experimentando o fazer harmonioso das obras da Cia Vatá desde 2000 até 2017, numa compilação cheia de folia e festa, colocando no ‘terreiro’ o que a tradição nos ensinou e nos ensina, mas nos deixando vetorizar pelas linhas contemporâneas da música, dança, teatro e poesia!”, revela Valéria Pinheiro.

Com direção de Marcelo Paes de Carvalho e Kiko Alves, o Doc Vatá traz à telona a trajetória de 20 anos da companhia, revelando emocionantes histórias de sonhos, resistência, luta e muitas conquistas. O público pode conferir sua exibição na quinta-feira (30), às 15h. Já na sexta (31), a companhia convida a todos para brincar e experienciar dança, seja com ou sem experiência e de qualquer idade, na Oficina Corpo Brincante, às 14h. São 30 vagas e as inscrições podem ser garantidas através do e-mail: corpo.brincante.vata@gmail.com.

A Plataforma de Circulação - Cia Vatá 15 anos em Cena conta patrocínio do Banco do Nordeste, apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult) e realização do Ministério da Cultura do Governo Federal. Toda a programação é gratuita e será sediada no Centro Cultural Banco do Nordeste Fortaleza.

A companhia: hoje genuinamente cearense, a Cia Vatá foi fundada em 1994, no Rio de Janeiro, pela bailarina e coreógrafa, Valéria Pinheiro. Desde 2000 ancorada no Ceará, ela é uma das companhias brasileiras com representatividade internacional, que apresenta essa mistura entre a cultura tradicional brasileira e a dança contemporânea. A linguagem mestra da Cia Vatá é o que pode ser chamado de “sapateado brasileiro”, e é a partir dessa técnica que a Cia expande o comportamento desse corpo acoplando outras linguagens. Na Vatá são todos brincantes!

Oficina Corpo Brincante: Participantes de todas as idades, com ou sem experiência em dança, entrarão em contato com a técnica de “brincar” nos ritmos tradicionais nordestinos. Adaptamos técnicas da dança contemporânea como contato e improvisação às matrizes provindas de nossas danças tradicionais, como côco, maracatu, cavalo-marinho, caboclinho, cabaçal, baião etc.. Brincando convidamos os alunos à instigar o corpo em busca de sua memória, trazendo à tona sua própria história, explorando as possibilidades de expansão do seu próprio corpo e abrindo um leque de movimentação e textura. (texto da produção dos eventos)

Ficha Técnica:

Cia Vatá: Valéria Pinheiro (diretora artística, coreógrafa, brincante e dançarina), Rodrigo Claudino (brincante, dançarino e músico), Makito Vieira (brincante, dançarino e músico), Dayana Ferreira (brincante e dançarina), Rafael Abreu (brincante e dançarino), Carina Santos (brincante e dançarina) e Heber Stalin (brincante e dançarino).

Compilation: Direção e coreografia: Valéria Pinheiro /Figurino: Paulo José/ Luz: Walter Façanha/ Operador de Luz: Fábio de Oliveira / Operador de Som: Marco Sala/ Produção: Rosina Popp/ Assessoria de Comunicação e Mídias Sociais: Kamila Rabelo/ Designer: Rodrigo Claudino/ Áudio Visual: Marcelo Paes de Carvalho.

Site: http://www.teatrodasmarias.com/plataforma-vata15anos.html

Serviço:

Cia Vatá - 15 anos em cena

Quinta-feira (30/03):
15h: Exibição do documentário Doc Vatá  | Duração: 80 min. | Classificação: Livre
19h30: Espetáculo Compilation | Duração: 60 min.| Classificação: Livre

Sexta-feira (31/03):
14h: Oficina Corpo Brincante
Inscrições no e-mail: corpo.brincante.vata@gmail.com
19h30: Espetáculo Compilation | Duração: 60 min.| Classificação: Livre

No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri - CCBNB Cariri
Rua São Pedro, 337 - Centro
Mais informações: (88) 3512.2855
Entrada gratuita.

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quarta-feira, 29 de março de 2017

Conexão Poética - Poesia e Música na cidade do Crato



Conexão Poética
Dias 31 de março e 1º de abril de 2017
Crato-CE
Entrada gratuita.

Programação:

Sexta-feira, 31 de março de 2017:
9h: Conversa com autores: Miró (PE), Nuno Gonçalves (CE/BA), Lupeu Lacerda (CE/BA) - No Salão da Terra - URCA (Campus do Pimenta)
19h: Lançamento do livro Calabouço de reticências ou a aridez do oceano, de Nuno Gonçalves - No Sesc Crato
20h: Show com a Banda Algarobas - No Sesc Crato
21h: Discotecagem com André Alcman - No Café Baruck (ao lado do Sesc Crato)

Sábado, 01 de abril de 2017:
19h: Recitais, performances e lançamentos com a participação da Feira Cariri Criativo, Sulco de Vinil, Grupo Ninho de Teatro, Uirá dos Reis, Miró, Corsário, Leo Mackllene, Revista Pindaíba e Banxi - No Calçadão do Crato (em frente à Pizzaria Primavera).

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terça-feira, 28 de março de 2017

Na Trilha do Vinil destaca o disco ‘Avallon’, de Abidoral Jamacaru



“O programa traz, em 2017, a apresentação de quatro dos mais representativos LPs de artistas do Cariri cearense. Abidoral Jamacaru, cantor e compositor natural de Crato (CE), abre a série com audição e conversa sobre o seu primeiro trabalho: o disco Avallon, de 1986. Esse trabalho pode ser considerado um marco na história musical da região e do estado, com produção de Luiz Carlos Salatiel e trabalho gráfico de Romildo Alves e Edelson Diniz. O evento terá mediação de Weber dos Anjos.” (sinopse da divulgação do evento)
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Na Trilha do Vinil
Abidoral Jamacaru - Disco Avallon
Quarta-feira, 29 de março de 2017, 19h
No Teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

“Flor do mamulengo” (Luiz ‘Lula’ Fidélis), faixa de Avallon:

sexta-feira, 24 de março de 2017

Programação Orient Cinemas Cariri Shopping - de 23/03 a 29/03/2017

Power Rangers
(Power Rangers, 2017)
Direção: Dean Israelite
Produção: Marty Bowen, Brian Casentini, Wyck Godfrey, Haim Saban
Produção executiva: Joel Andryc, John Gatins, Brent O´Connor, Allison Shearmur, Takeyuki Suzuki
Elenco: Naomi Scott, Elizabeth Banks, Becky G., David Denman, Emily Maddison, Ludi Lin, RJ Cyler, Dacre Montgomery, Lisa Berry
País: EUA
Estreia: 23/03/2017
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 124 minutos
Distribuidor: Paris Filmes
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: A jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove - e o mundo - estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem suas forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h30, 18h (Sala 1)
Legendado: 20h30 (Sala 1)
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A Bela e a Fera
(Beauty and the Beast, 2017)
Direção: Bill Condon
Produção: David Hoberman, Todd Lieberman
Produção executiva: Jeffrey Silver, Don Hahn, Thomas Schumacher
Elenco: Emma Watson, Ian McKellen, Luke Evans, Gugu Mbatha-Raw, Dan Stevens, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Sonoya Mizuno, Emma Thompson
País: EUA
Estreia: 16/03/2017
Gênero: Família, Fantasia, Musical, Romance
Duração: 129 minutos
Distribuidor: Walt Disney Studios
Classificação indicativa: 10 anos
Sinopse: A história e os personagens que o público conhece e adora ganham vida de forma espetacular na adaptação em live-action do clássico de animação da Disney A Bela e a Fera, um evento cinematográfico deslumbrante que celebra uma das histórias mais amadas. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h40, 18h30 (Sala 2)
Legendado: 21h10 (Sala 2)
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Logan
(Logan, 2017)
Direção: James Mangold
Produção executiva: Joseph M. Caracciolo Jr., Stan Lee, James Mangold, Josh McLaglen
Produção: Simon Kinberg, Hutch Parker, Lauren Shuler Donner
Elenco: Hugh Jackman, Boyd Holbrook, Doris Morgado, Patrick Stewart, Elizabeth Rodriguez, Stephen Merchant, Richard E. Grant
País: EUA
Estreia: 02/03/2017
Gênero: Ação, Drama, Ficção-científica
Duração: 135 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Em um futuro próximo, um Logan cansado cuida do doente Professor Xavier em um esconderijo na fronteira mexicana. Mas as tentativas de Logan de se esconder do mundo e de seu legado são interrompidas com a chegada de uma jovem mutante, perseguida por forças sombrias. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h20, 16h, 18h40 (Sala 3)
Legendado: 21h20 (Sala 3)
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Tinha Que Ser Ele?
(Why Him?, 2016)
Direção: John Hamburg
Produção: Stuart Cornfeld, Shawn Levy, Ben Stiller, Dan Levine
Produção executiva: Georgia Kacandes
Elenco: Zoey Deutch, James Franco, Bryan Cranston, Adam Devine, Keegan-Michael Key, Megan Mullally, Andrew Rannells, Griffin Gluck, Casey Wilson
País: EUA
Estreia: 16/03/2017
Gênero: Comédia
Duração: 111 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: Durante as férias, Ned (Bryan Cranston) - um pai superprotetor - e sua família visitam a filha na Universidade de Stanford, onde ele encontra seu maior pesadelo: o bem-intencionado, mas socialmente desajeitado namorado de sua filha, um bilionário do Vale do Silício, Laird (James Franco). O certinho Ned acha que Laird, que não tem absolutamente nenhum filtro, é um par extremamente inadequado para sua filha. A rivalidade e o nível de pânico de Ned se intensificam quando ele se encontra cada vez mais fora de sintonia no glamoroso centro de alta tecnologia, e descobre que Laird está prestes a pedir sua filha em casamento. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h10 (Sala 4)
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Kong: A Ilha da Caveira
(Kong: Skull Island, 2017)
Direção: Jordan Vogt-Roberts
Produção executiva: Edward Cheng, Eric McLeod
Produção: Alex Garcia, Jon Jashni, Mary Parent, Thomas Tull
Elenco: Corey Hawkins, Samuel L. Jackson, Jason Mitchell, Brie Larson, Tom Hiddleston, Toby Kebbell, John C. Reilly
País: EUA
Estreia: 09/03/2017
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 118 minutos
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Esta aventura fascinante e original do diretor Jordan Vogt-Roberts (`Os Reis do Verão´) conta a história de uma diversa equipe de cientistas, soldados e aventureiros que se unem para explorar uma ilha mítica e intocada no oceano Pacífico, tão bela quanto perigosa. Longe de tudo e todos que podem os ajudar, a equipe se aventura no território do poderoso Kong, dando início à maior das lutas entre o homem e a natureza. Quando sua missão de descoberta se transforma em uma missão de sobrevivência, a equipe deve lutar para escapar de um paraíso primitivo ao qual a humanidade não pertence. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 16h30, 19h, 21h30 (Sala 4)
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Lego Batman O Filme
(The Lego Batman Movie, 2016)
Direção: Chris McKay
Elenco: Vozes de: Will Arnett, Ralph Fiennes, Rosario Dawson, Zach Galifianakis, Michael Cera, Mariah Carey, Billy Dee Williams
Produção executiva: Will Allegra, Matthew Ashton, Ryan Harris, Brad Lewis, Benjamin Melniker, John Powers Middleton, Zareh Nalbandian, Michael Uslan
Produção: Roy Lee, Dan Lin, Phil Lord, Christopher Miller
País: EUA, Dinamarca
Estreia: 09/02/2017
Gênero: Animação
Duração: 104 minutos
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação indicativa: livre
Sinopse: Com o mesmo espírito irreverente e divertido que fez de Uma Aventura LEGO® um fenômeno global, o auto-proclamado líder daquele grupo – LEGO Batman – estrela sua própria aventura na tela grande. Mas há grandes mudanças sendo tramadas em Gotham, e se ele pretende salvar a cidade dos planos do Coringa, Batman terá que abandonar a fachada de justiceiro solitário, aprender a trabalhar em equipe e, quem sabe, até aprender a relaxar um pouco. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h30, 16h50 (Sala 5)
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Cinquenta Tons Mais Escuros
(Fifty Shades Darker, 2017)
Direção: James Foley
Produção: Dana Brunetti, Michael De Luca, E.L. James, Marcus Viscidi
Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Tyler Hoechlin, Bella Heathcote, Kim Basinger, Luke Grimes, Jennifer Ehle, Max Martini, Marcia Gay Harden
País: EUA
Estreia: 09/02/2017
Gênero: Drama, Romance
Duração: 115 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Quando um Christian Grey ferido tenta seduzir uma Ana Steele cautelosa de volta a sua vida, ela demanda um novo arranjo antes de dar uma nova chance a ele. Conforme os dois começam a construir confiança e encontrar estabilidade, figuras sombrias do passado de Christian começam a assombrar o casal, determinadas a destruir suas esperanças de um futuro juntos. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 19h10, 21h40 (Sala 5)
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Fragmentado
(Split, 2016)
Direção: M. Night Shyamalan
Produção executiva: Kevin Scott Frakes, Buddy Patrick, Ashwin Rajan, Steven Schneider
Produção: Marc Bienstock, Jason Blum, M. Night Shyamalan
Elenco: James McAvoy, Anya Taylor-Joy, Betty Buckley, Haley Lu Richardson, Jessica Sula, Izzie Coffey
País: EUA
Estreia: 23/03/2017
Gênero: Thriller
Duração: 117 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: O thriller conta a história de Kevin, um homem atormentado por suas múltiplas personalidades. O filme apresenta a rotina de um portador de 23 personalidades distintas que se manifestam aleatoriamente. Com a capacidade de alterar sua química corporal por meio do pensamento, Kevin (James McAvoy) passa a agir de maneira incontrolável ultrapassando limites. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h20, 15h50, 18h20 (Sala 6)
Legendado: 20h50 (Sala 6)
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Ingresso:
Valores Inteiros (exceto Sala 3D Digital):
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$14,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$ 18,00

Valores Inteiros para a Sala 3D Digital:
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$18,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$24,00.

Promoção:
De segunda a quarta-feira, todos os ingressos por R$ 7,00, exceto sessões 3D (R$9,00 + R$8,00 óculos)

No Cinema do Cariri Garden Shopping (Juazeiro do Norte-CE)
Site Orient Cinemas: http://www.orientcinemas.com.br/
Número de telefone do cinema: (88) 3571.8275.

Programação sujeita a alterações.

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quarta-feira, 22 de março de 2017

V de Ideia



por Davi Oliveira
“Só através da influência de indivíduos que possam fornecer um exemplo e a quem reconheçam como líderes, as massas podem ser induzidas a efetuar o trabalho e a suportar as renúncias de que a existência depende” Freud (O mal estar na civilização, 1927)

Mesmo que aparentemente opressora, esta afirmação é decorrente de uma enorme conjuntura de ações que podem ser claramente observadas no cotidiano. Talvez a existência de uma primeira rejeição a ela, dá-se pelo fato da tentativa de sobrepor a utopia de uma libertação plena a estas ações. A sociedade possui inúmeros arquétipos que justificam e reiteram esta base argumentativa, porém um já é suficientemente complexo para expor esta temática central: o arquétipo do “herói”.

Em muitos contos, lendas, mitos, filmes, séries, livros, fundamentos religiosos, etc., encontramos a figura de um ser que está à frente da libertação de um povo ou do mundo, uma figura poderosa, que aparentemente seria um qualquer em sua condição de autoconhecimento, mas que possui a missão de salvar as pessoas, o mundo, o universo e afins. Depois de passar por lições de “moralidade”, aperfeiçoa-se e se torna o ser mais poderoso, capaz agora de cumprir seu destino, sendo base para que outros sigam seu exemplo e/ou se tornem como ele.

Questionando este estereótipo de persona, surge o anti-herói, a figura protagonista que não age sob as expectativas da integridade e ação moral “corretas”, convencionalmente estabelecidas pela sociedade. Porém, não deixa de possuir a característica de lutar contra alguém e/ou uma opressão, servindo de exemplo de superação e/ou força contra algo. Em ambos os modelos, a sociedade expõe, em suas expectativas retratadas na arte ou em ações cotidianas, a necessidade de possuir um ser como guia de suas atividades e que dê potência à forma como vai agir. Quem nunca ouviu um professor utilizando um aluno como exemplo? Ou algum familiar expondo aquele outro que “se deu bem na vida”? Alguma figura religiosa sendo utilizada como exemplo de ações íntegras e que, apesar do sofrimento, possui a recompensa da libertação?

Somos afetados constantemente por esta concepção do “exemplo a ser seguido”, já que, como indiretamente afirma Freud (1927), a sociedade não é constituída de uma maioria autossuficiente com capacidade de se autogerir. Utilizando-se disto, mesmo que inconscientemente e com um bom domínio da retórica, algumas figuras, em meio a políticos, empresários, ministros religiosos e alguns líderes, conseguem ser uma minoria dos que dominam o capital e o poder em meio à sociedade. Por mais que esta reflexão seja aparentemente clichê e/ou ultrapassada segundo algumas correntes de pensamento, é um fato óbvio e prático que basta abrir os olhos para identificá-lo. Mesmo que, a partir desta reflexão, a libertação da sociedade pareça utópica e sem possibilidade de fuga, basta compreender um único ponto e assim as perspectivas existenciais podem mudar de direção.

Embora seja uma figura executando uma ação, este ser nada mais é do que uma máscara ou um recipiente qualquer que comporta algo que é essencial a sua existência como “herói” e que irá imortalizá-lo na história: a ideia. O poder de uma ideia, de uma mensagem e o signo que ela pode criar, tem mais força que qualquer organização armada, sistema econômico, entidade religiosa, ou qualquer ilusão criada para se manter o controle. Creio que o real não é o concreto a nível material, mas aquilo que se vive no momento, com convicção e certeza. Com isto, uma ideia pode ser mais real que a cadeira onde você talvez esteja agora, lendo este texto. Um conceito bem estruturado, exposto como capaz e real por aquele que acredita verdadeiramente, pode ser um símbolo de libertação para um povo. Não é a pessoa do herói, mas suas ações e ideias, porque no fim, a existência material é limitada, mas o ideal jamais morre.

“Um homem pode morrer, lutar, falhar, até mesmo ser esquecido, mas sua ideia pode modificar o mundo mesmo tendo passado 400 anos.” V.

Ocorrendo durante toda sua narrativa, estas questões criam um marco para a indústria dos quadrinhos: V for Vendetta de Alan Moore e David Lloyd - e posteriormente para a indústria cinematográfica: V for Vendetta, adaptação sob direção de James McTeigue, com roteiro de Joel Silver e irmãs Wachowski, uma obra que aborda o poder que uma ideia possui para construir a libertação de um povo. A narrativa discute a existência de um ser chamado Guy Fawkes que tentou explodir o parlamento inglês durante a Conspiração da Pólvora no século XVII, especificamente no dia 5 de novembro de 1605. Esta figura serve de exemplo para um personagem enigmático que surge na narrativa apresentando-se apenas como “V”. Este foi vítima de experimentos do governo, sobrevivendo a um drástico incêndio que resultou na perda de sua fisionomia, passando, assim, a assumir uma nova identidade e um novo rosto com uma máscara inspirada em Guy Fawkes. Não somente a fisionomia foi assumida, mas também a vontade de revolta contra a tirania de um governo liderado por princípios fascistas, religiosos, ditadores, que se aproveitam da fraqueza do povo, através da manipulação dos meios de comunicação, indústrias farmacêuticas, poder militar e de um controle organizado a fim de manter a “ordem” na sociedade.

A inteligência, habilidades, força e coragem de V criam assim um símbolo para o povo, sendo ele um sinal de luta, esperança e resistência durante a narrativa. V não aparece apenas como um personagem que representa uma simples individualidade, mas sim toda uma sociedade oprimida. A priori possui interesses pessoais de vingança, porém, que convergem e se expandem para o interesse de toda uma sociedade, sendo ele a ideia que pode ser a força motriz para as demais pessoas. V mostra que a libertação não é utópica, desde que se viva o ideal e que este seja organizado e forte o suficiente para desestruturar qualquer sistema. “O povo não deve temer seu governo, o governo que deve temer seu povo” V.

V é o exemplo para que as pessoas se libertem e sejam exemplos para elas mesmas, dando a esperança de que a ordem de um governo tirânico pode ser superada, desestruturada e remontada a partir dos interesses da maioria e não de uma minoria que consiga o poder. A questão está na estruturação da ideia, na não-posse de um conceito para suprir e retificar apenas um fato pessoal, que o move a justificar suas ações em prol de fundamentos que, no fim, eram meramente egocêntricos, mas compreender a causa dos efeitos e suas abrangências, estruturando, assim, uma base teórico-prática que sirva de material para a posteridade utilizar em causas maiores.

A libertação individual é a maior força e exemplo para se gerar demais libertações, como se pode ver no I Ching e no Taoísmo, a não-ação é a real ação. Justificando-se assim pelo fato do V ter alcançado a sua emancipação e não ter logrado a conquista de seguidores. Sendo um símbolo, isto aconteceu naturalmente. O exemplo e a força existencial de uma ideia podem acabar valendo mais que mil conceituações e tentativas de conversões.

V de Vingança não é somente uma obra artística de alto mérito devido à riqueza em suas produções, tanto escrita quanto cinematográfica, mas também por sua força argumentativa e pela criação de uma máscara que guarda um conceito, um ato, uma memória, uma força e uma esperança de mudança.
“Por baixo desta máscara não há só carne... Por baixo desta máscara há uma ideia [...]. E ideias são à prova de bala!” V.
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Davi Oliveira é graduado em Música pela UFCA, violoncelista e compositor de músicas minimalistas. Estuda e trabalha com performance, dança contemporânea, teatro e Cinema. É terapeuta Holístico, professor de Yoga, Tai Chi Chuan, Reikiano e estudante de Esoterismo.

Texto originalmente publicado na SÉTIMA: Revista de Cinema (edição 36, de outubro de 2016), que é distribuída gratuitamente na Região do Cariri cearense. A Revista Sétima é uma publicação do Grupo de Estudos Sétima de Cinema, que se reúne semanalmente no SESC de Juazeiro do Norte-CE.

Textos recentes da Revista Sétima postados no Blog O Berro:
- O Que Terá Acontecido a Baby Jane? 
- Meus 10 melhores filmes de todos os tempos, por Elandia Duarte 
- Uma nova amiga, novas possibilidades
- Histórias de nós
- Antes de depois 
- Meus 10 melhores filmes de todos os tempos, por Virgínia Macedo 
- Velhice, memória e anonimato: sobre 'Nebraska', de Alexander Payne 
- A trilogia Matrix

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sexta-feira, 17 de março de 2017

Festa Anos 80: U3 (U2 Cover) e Banda Rebobine (trilhas sonoras do cinema)



Festa Anos 80
Com U3 (U2 cover) e Banda Rebobine (tocando trilhas sonoras do cinema)
Sábado, 18 de março de 2017, a partir das 20h
Na Estação da Sé (Crato-CE)
Entrada: R$10,00.

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‘Tarde Demais’, filme de William Wyler, em exibição no Cine Café



Cine Café do CCBNB Cariri (com mediação e curadoria de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme Tarde Demais
Ficha técnica:
Título original: The Heiress
Direção: William Wyler
Roteiro: Henry James (novela), Ruth Goetz e Augustus Goetz
Elenco: Olivia de Havilland, Montgomery Clift, Ralph Richardson, Miriam Hopkins, Vanessa Brown, Betty Linley, Ray Collins, Mona Freeman, Selena Royle
Duração: 115 minutos
Ano: 1949
País de origem: Estados Unidos

“Século XIX. Catherine Sloper é uma rica jovem sem qualquer atrativo especial, desajeitada, solitária e muito tímida. Morando com o pai, Austin, e a romântica tia Lavinia num casarão em Nova York, Catherine tem no bordado sua única diversão. Tudo muda quanto ela conhece Morris Townsend, belo e sedutor. Com Olivia de Havilland e Montgomery Clift.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição no sábado, 18 de março de 2017, às 17h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte). Entrada gratuita.

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quinta-feira, 16 de março de 2017

Programação Orient Cinemas Cariri Shopping - de 16/03 a 22/03/2017

A Bela e a Fera
(Beauty and the Beast, 2017)
Direção: Bill Condon
Produção: David Hoberman, Todd Lieberman
Produção executiva: Jeffrey Silver, Don Hahn, Thomas Schumacher
Elenco: Emma Watson, Ian McKellen, Luke Evans, Gugu Mbatha-Raw, Dan Stevens, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Sonoya Mizuno, Emma Thompson
País: EUA
Estreia: 16/03/2017
Gênero: Família, Fantasia, Musical, Romance
Duração: 129 minutos
Distribuidor: Walt Disney Studios
Classificação indicativa: 10 anos
Sinopse: A história e os personagens que o público conhece e adora ganham vida de forma espetacular na adaptação em live-action do clássico de animação da Disney A Bela e a Fera, um evento cinematográfico deslumbrante que celebra uma das histórias mais amadas. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h20, 16h, 18h40 (Sala 2)
Legendado: 21h20 (Sala 2)
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Logan
(Logan, 2017)
Direção: James Mangold
Produção executiva: Joseph M. Caracciolo Jr., Stan Lee, James Mangold, Josh McLaglen
Produção: Simon Kinberg, Hutch Parker, Lauren Shuler Donner
Elenco: Hugh Jackman, Boyd Holbrook, Doris Morgado, Patrick Stewart, Elizabeth Rodriguez, Stephen Merchant, Richard E. Grant
País: EUA
Estreia: 02/03/2017
Gênero: Ação, Drama, Ficção-científica
Duração: 135 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Em um futuro próximo, um Logan cansado cuida do doente Professor Xavier em um esconderijo na fronteira mexicana. Mas as tentativas de Logan de se esconder do mundo e de seu legado são interrompidas com a chegada de uma jovem mutante, perseguida por forças sombrias. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h40, 18h20 (Sala 1)
Legendado: 21h (Sala 1)
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A Grande Muralha
(The Great Wall, 2016)
Direção: Zhang Yimou
Produção executiva: Alex Gartner, La Peikang, Jillian Share, E. Bennett Walsh, Zhao Zhang
Produção: Jon Jashni, Peter Loehr, Charles Roven, Thomas Tull
Elenco: Matt Damon, Tian Jing, Pedro Pascal, Willem Dafoe, Andy Lau, Eddie Peng, Numan Acar, Lu Han, Vicky Yu
País: China, EUA
Estreia: 23/02/2017
Gênero: Ação, Aventura, Thriller
Duração: 103 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Protagonizado por Matt Damon e com direção de Zhan Yimou (Hero, House of Flying Daggers), um dos mais competentes visual stylists do momento, a produção A Grande Muralha, da Legendary, conta a história de uma força de elite que dá um último apoio para a humanidade na construção da estrutura mais icônica do mundo. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h40, 18h20 (Sala 3)
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Cinquenta Tons Mais Escuros
(Fifty Shades Darker, 2017)
Direção: James Foley
Produção: Dana Brunetti, Michael De Luca, E.L. James, Marcus Viscidi
Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Tyler Hoechlin, Bella Heathcote, Kim Basinger, Luke Grimes, Jennifer Ehle, Max Martini, Marcia Gay Harden
País: EUA
Estreia: 09/02/2017
Gênero: Drama, Romance
Duração: 115 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Quando um Christian Grey ferido tenta seduzir uma Ana Steele cautelosa de volta a sua vida, ela demanda um novo arranjo antes de dar uma nova chance a ele. Conforme os dois começam a construir confiança e encontrar estabilidade, figuras sombrias do passado de Christian começam a assombrar o casal, determinadas a destruir suas esperanças de um futuro juntos. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 15h50, 20h40 (Sala 3)
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Tinha Que Ser Ele?
(Why Him?, 2016)
Direção: John Hamburg
Produção: Stuart Cornfeld, Shawn Levy, Ben Stiller, Dan Levine
Produção executiva: Georgia Kacandes
Elenco: Zoey Deutch, James Franco, Bryan Cranston, Adam Devine, Keegan-Michael Key, Megan Mullally, Andrew Rannells, Griffin Gluck, Casey Wilson
País: EUA
Estreia: 16/03/2017
Gênero: Comédia
Duração: 111 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: Durante as férias, Ned (Bryan Cranston) - um pai superprotetor - e sua família visitam a filha na Universidade de Stanford, onde ele encontra seu maior pesadelo: o bem-intencionado, mas socialmente desajeitado namorado de sua filha, um bilionário do Vale do Silício, Laird (James Franco). O certinho Ned acha que Laird, que não tem absolutamente nenhum filtro, é um par extremamente inadequado para sua filha. A rivalidade e o nível de pânico de Ned se intensificam quando ele se encontra cada vez mais fora de sintonia no glamoroso centro de alta tecnologia, e descobre que Laird está prestes a pedir sua filha em casamento. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h50, 16h20, 18h50 (Sala 4)
Legendado: 21h10 (Sala 4)
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Lego Batman O Filme
(The Lego Batman Movie, 2016)
Direção: Chris McKay
Elenco: Vozes de: Will Arnett, Ralph Fiennes, Rosario Dawson, Zach Galifianakis, Michael Cera, Mariah Carey, Billy Dee Williams
Produção executiva: Will Allegra, Matthew Ashton, Ryan Harris, Brad Lewis, Benjamin Melniker, John Powers Middleton, Zareh Nalbandian, Michael Uslan
Produção: Roy Lee, Dan Lin, Phil Lord, Christopher Miller
País: EUA, Dinamarca
Estreia: 09/02/2017
Gênero: Animação
Duração: 104 minutos
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação indicativa: livre
Sinopse: Com o mesmo espírito irreverente e divertido que fez de Uma Aventura LEGO® um fenômeno global, o auto-proclamado líder daquele grupo – LEGO Batman – estrela sua própria aventura na tela grande. Mas há grandes mudanças sendo tramadas em Gotham, e se ele pretende salvar a cidade dos planos do Coringa, Batman terá que abandonar a fachada de justiceiro solitário, aprender a trabalhar em equipe e, quem sabe, até aprender a relaxar um pouco. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h, 16h20 (Sala 5)
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Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois
(Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, 2016)
Direção: Petrus Cariry
Roteiro: Rosemberg Cariry
Produção: Teta Maia
Roteiro: Firmino Holanda, Petrus Cariry, Rosemberg Cariry
Elenco: David Wendefilm, Débora Ingrid, Everaldo Pontes, Sabrina Greve, Tabata Nery, Veronica Cavalcanti
Trilha Sonora: Hérlon Robson
Duração: 88 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Clarisse (Sabrina Greve) mora em Fortaleza, longe do pai, mas decide ir até sua casa para visitá-lo. Na casa do pai moribundo, ela descobre segredos da sua infância que envolve um irmão que morreu. Em um clima tenso e claustrofóbico, ela mergulha em um turbilhão emocional. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Filme nacional: 18h40 (Sala 5)
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Moonlight - Sob a Luz do Luar
(Moonlight, 2017)
Direção: Barry Jenkins
Produção executiva: Sarah Esberg, Tarell Alvin McCraney, Brad Pitt
Produção: Dede Gardner, Jeremy Kleiner, Adele Romanski
Elenco: Mahershala Ali, Shariff Earp, Duan Sanderson, Alex R. Hibbert, Janelle Monáe, Naomie Harris, Jaden Piner
País: EUA
Estreia: 23/02/2017
Gênero: Drama
Duração: 111 minutos
Distribuidor: Diamond Films
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Uma história atemporal de relações humanas e autoconhecimento, o drama Moonlight narra a vida de um jovem afro-americano desde a infância até a vida adulta e a luta dele para encontrar seu lugar no mundo enquanto cresce num bairro violento de Miami. Ao mesmo tempo um retrato essencial da vida contemporânea do afro-americano e uma reflexão intensa, pessoal e poética sobre identidade, família e amizade, a produção independente Moonlight é ainda uma obra de cinema inovadora que ecoa uma profunda compaixão e verdades universais. Ancorada em extraordinárias performances de um talentoso elenco, a direção estupenda de Barry Jenkins traz sua visão única e profundamente comovente sobre o caleidoscópio de momentos, pessoas e forças desconhecidas que determinam nossas vidas e nos fazem ser quem somos. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Legendado: 20h50 (Sala 5)
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Kong: A Ilha da Caveira
(Kong: Skull Island, 2017)
Direção: Jordan Vogt-Roberts
Produção executiva: Edward Cheng, Eric McLeod
Produção: Alex Garcia, Jon Jashni, Mary Parent, Thomas Tull
Elenco: Corey Hawkins, Samuel L. Jackson, Jason Mitchell, Brie Larson, Tom Hiddleston, Toby Kebbell, John C. Reilly
País: EUA
Estreia: 09/03/2017
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 118 minutos
Distribuidor: Warner Bros.
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Esta aventura fascinante e original do diretor Jordan Vogt-Roberts (`Os Reis do Verão´) conta a história de uma diversa equipe de cientistas, soldados e aventureiros que se unem para explorar uma ilha mítica e intocada no oceano Pacífico, tão bela quanto perigosa. Longe de tudo e todos que podem os ajudar, a equipe se aventura no território do poderoso Kong, dando início à maior das lutas entre o homem e a natureza. Quando sua missão de descoberta se transforma em uma missão de sobrevivência, a equipe deve lutar para escapar de um paraíso primitivo ao qual a humanidade não pertence. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h30, 18h, 20h30 (Sala 6)
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Ingresso:
Valores Inteiros (exceto Sala 3D Digital):
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$14,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$ 18,00

Valores Inteiros para a Sala 3D Digital:
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$18,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$24,00.

Promoção:
De segunda a quarta-feira, todos os ingressos por R$ 7,00, exceto sessões 3D (R$9,00 + R$8,00 óculos)

No Cinema do Cariri Garden Shopping (Juazeiro do Norte-CE)
Site Orient Cinemas: http://www.orientcinemas.com.br/
Número de telefone do cinema: (88) 3571.8275.

Programação sujeita a alterações.

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