Grifo nosso # 21
"Um dos personagens mais marcantes da história do rock mundial foi a invenção de um jovem tímido de Zanzibar (na costa da Tanzânia) que sonhava em se tornar uma 'lenda' e que usava a afetação no palco como escudo para sua insegurança.
A descrição de Freddie Mercury, líder do Queen morto em 1991, é feita por Mark Blake, autor de Is This Real Life? The Untold Story of Queen (É Esta a Vida Real? A história não contada do Queen, Da Capo Press, 432 págs.), a recém-lançada biografia do grupo britânico que vendeu mais de 300 milhões de discos.
Segundo Blake, Freddie não era autêntico, mas o resultado da ambição de Farrokh Bulsara, nome verdadeiro do cantor. A atenção dada a seu personagem, diz Blake, fez com que Brian May e Roger Taylor, guitarrista e baterista da banda, ficassem ofuscados e não recebessem o devido crédito por sua contribuição no Queen."
Daniel Silveira, em "A invenção da rainha", na Revista Cult 160 (agosto de 2011), Editora Bregantini.
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Na nossa homenagem pela lembrança dos 20 anos sem Freddie Mercury, falecido no dia 24 de novembro de 1991. O personagem cumpriu tanto a ambição de Farrokh Bulsara que nem pensamos ser "apenas o nome" de um personagem que fez/faz um sucesso estrondoso e tem o respeito e admiração das turmas das mais variadas vertentes do pop e do rock.
Abaixo um vídeo pra lembrar as atuações de Mercury no palco, onde ele chamava pra si todas as atenções, liderando a banda Queen; e o clipe de "The Show Must Go On".
"Under Pressure":
"The Show Must Go On":
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