terça-feira, 14 de junho de 2011

Ripimpé # 28

O que dizer da capa de um disco intitulado Severgonheira? Sem comentários... Só sei que essa roupa ajudou pra que ela não fosse confundida com Cid Guerreiro.

Fátima Mello, em Severgonheira.

Mostra de Teatro de Rua: Dias 13 e 14 de junho

Segunda-feira, 13 de junho

O primeiro dia da Mostra de Teatro de Rua do SESC Juazeiro aconteceu de forma bem animada. O espetáculo que abriu o evento foi Terreiro de Histórias do Grupo Armadilhas Cênicas, composto por atores oriundos no Curso de Formação em Teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Cariri. O espetáculo explorou o maravilhoso universo dos contadores de histórias e encantou jovens, adultos e centenas de crianças — a maioria delas faz parte do programa Segundo Tempo — numa quadra coberta da cidade de Porteiras.

Já em Juazeiro do Norte, Repi Bansdei Tchuiu: Feliz dia do ônibus para você, da Comunidade Oitão de Teatro, deu a tônica do que vem a ser essa Mostra de Teatro de Rua. De forma espontânea e divertida, o grupo saiu em procissão do SESC Juazeiro até o terminal metropolitano, onde pegou um ônibus com destino a cidade do Crato. Já dentro do coletivo, passou a comemorar o aniversário dos passageiros (independente de qual fosse a data). Os passageiros acabaram por se tornar atores do espetáculo, participando da degustação do bolo e do refrigerante ofertado pelo grupo. Uma passageira gostou da brincadeira, compartilhando um pacote de biscoito de polvilho que foi repartido entre os presentes.

Para encerrar o primeiro dia, na praça Padre Cícero aconteceu a apresentação da esquete Juju Juazeiro. Dirigida por Wanderley Peckovisk, e encenada por quinze atores mirins com idade entre oito e dezesseis anos, o espetáculo é uma adaptação de um texto de Romildo Pereira e retrata, de forma interessante, o contexto da cidade de Juazeiro de Norte durante as romarias e o tratamento destinado por seus habitantes aos peregrinos, que na maioria das vezes visitam a cidade em condições precárias. O grupo de teatro é resultado das ações da comunidade beneficente Zuíla Lavor e formado por crianças que fazem parte da ONG.


Terça-feira, dia 14 de Junho
Hoje, terça-feira, dia 14, teremos duas apresentações contemplando as cidades de Missão Velha e Penaforte.

No Largo da Estação da Cultura Poeta Biu Pereira, em Missão Velha, será apresentado às 16h, o espetáculo a Vingança do Finado Joaquim.

A peça Comédia da Maldição, de autoria do teatrólogo Cacá Araújo, entrará em cena nesta terça-feira, às 16h, na Praça Querubina Bringel, em Penaforte. Com um roteiro que mistura lendas e mitos brasileiros, a Comédia da Maldição conta a história de uma bela jovem que se amancebou com um padre e foi condenada a uma terrível maldição: virar mula-sem-cabeça!

Segundo a lenda, transforma-se em mula-sem-cabeça a mulher que, caindo em tentação, envolve-se com um padre. A transformação se inicia na madrugada da quinta para sexta, quando a mulher pecadora torna-se um horrível monstro, uma mula que no lugar da cabeça expele uma enorme chama. O encanto só é quebrado se alguém tirar o freio de ferro que a mula-sem-cabeça carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelos seus pecados.

Com um elenco de atores experientes e uma direção empenhada em resgatar os valores e a identidade cultural do Cariri, a Comédia da Maldição tornou-se uma das peças de maior sucesso na Região.

Todas as apresentações acontecem em espaço aberto ao público.

Para mais informações:
SESC
Coordenação de Cultura
Rua da Matriz , 227, Centro, Juazeiro do Norte-CE
Fone: (88) 3587.1065 / 3512.3355.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Monumento da Besteira

Centenário de Juazeiro do Norte # 61

Como a maioria das cidades do interior deste país, Juazeiro também possui alguns monumentos da besteira.

Esse aqui está instalado na praça Padre Cícero.

Bom, não sei o que você acha para que sirva isso, mas posso oferecer algumas possibilidades:

a) Obstáculo para deficientes físicos e visuais;
b) Palquinho para anão;
c) Mesa para anões jogarem xadrez ou damas;
d) Um banquinho.

E não se esqueça de, quando passar por ele, fazer sua reverência a esse monumento insignificante para a cidade de Juazeiro do Norte.

Embalado pra viagem # 24

Nuvens

No dia triste o meu coração mais triste que o dia...
Obrigações morais e civis?
Complexidade de deveres, de consequências?
Não, nada...
O dia triste, a pouca vontade para tudo...
Nada...

Outros viajam (também viajei), outros estão ao sol
(Também estive ao sol, ou supus que estive),
Todos têm razão, ou vida, ou ignorância simétrica,
Vaidade, alegria e sociabilidade,
E emigram para voltar, ou para não voltar,
Em navios que os transportam simplesmente.
Não sentem o que há de morte em toda a partida,
De mistério em toda a chegada,
De horrível em todo o novo...
Não sentem: por isso são deputados e financeiros,
Dança, e são empregados no comércio,
Vão a todos os teatros e conhecem gente...
Não sentem: para que haveriam de sentir?

Gado vestido dos currais dos Deuses,
Deixá-lo passar engrinaldado para o sacrifício
Sob o sol, álacre, vivo, contente de sentir-se...
Deixai-o passar, mas ai, vou com ele sem grinalda
Para o mesmo destino!
Vou com ele sem o sol que sinto, sem a vida que tenho,
Vou com ele sem desconhecer...

No dia triste o meu coração mais triste que o dia...
No dia triste todos os dias...
No dia tão triste...

____
Álvaro de Campos, 13/05/1928.

Nosso registro no dia 13 de junho, data do nascimento de Fernando Pessoa (em 1888).

Mostra de Teatro de Rua começa hoje

Começa hoje, terça-feira, dia 13 de junho de 2011, a Mostra de Teatro de Rua, promovida pelo SESC Juazeiro.

Dezenas de atores e atrizes, além de diretores, técnicos, cenógrafos, irão transformar simples lugares de passagens — como ruas e praças — em espaços dedicados às artes cênicas.

A Mostra tem o objetivo de preservar, resgatar e incentivar as manifestações populares de rua, se apropriando do espaço público como lugar de expressão e divulgação das artes cênicas. A ideia é atrair um público que não costuma ir a teatros e, de quebra, tornar a arte mais democrática e inclusiva.

Acompanhe abaixo a programação:

Dia 13/06
Espetáculo: Terreiro de História
Local: Porteiras/Quadra Coberta
Horário: 14h

Espetáculo: Repi Bansdei Tchuiu: Feliz dia do ônibus para você
Local: Juazeiro do Norte/Terminal de ônibus da Via Metro.
Horário: 15h30

Espetáculo: Jujú Juazeiro
Local: Juazeiro do Norte/ Praça Pe. Cícero
Horário: 17h30

Dia 14/06
Espetáculo: A vingança do Finado Joaquim
Local: Missão Velha/ Largo da Estação da Cultura Poeta Biu Pereira
Horário: 16h

Espetáculo: A Comédia da Maldição
Local: Penaforte/ Praça Querubina Bringel - centro
Horário: 16h

Dia 15/06
Espetáculo: A vingança do Finado Joaquim
Local: Milagres/ SOAF
Rua José de Alencar, 296 Bairro Francisca do Socorro
Horário: 16h

Espetáculo: Terreiro de História
Local: Jati/ Calçadão no centro

Espetáculo: O apelo do Mosquito
Local: Juazeiro do Norte/Praça Pe. Cícero
Horário: 17h30

Dia 16/06
Espetáculo: A Comédia da Maldição
Local: Mauriti/ Praça da Matriz

Espetáculo: O apelo do Mosquito
Local: Barbalha/ Escola Nazinha Garcia Sampaio – Sítio Mata dos Dudas S/N
Horário: 15h

Espetáculo: Jujú Juazeiro
Local: Juazeiro do Norte/ Praça das Cacimbas
Horário: 17h30

Dia 17/06
Espetáculo: Repi Bansdei Tchuiu: Feliz dia do ônibus para você
Local: Juazeiro do Norte/Terminal de ônibus da Via Metro.
Horário: 15h30

Espetáculo: O Reino Maluco de Branca de Neve
Local: SESC Juazeiro/Terreiro da M. Margarida

Espetáculo: Charivari
Local: SESC Juazeiro Terreiro da M. Margarida
Horário: 17h30
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domingo, 12 de junho de 2011

Juazeiro no Descobrimento do Brasil em versos de cordel

Centenário de Juazeiro do Norte # 60

Na postagem # 31 sobre o Centenário de Juazeiro, destacamos o evento de lançamento da Sociedade dos Cordelistas Mauditos, em abril de 2000, no SESC Juazeiro.

Hoje o nosso destaque é para o texto de um dos cordéis lançados naquele evento. Trata-se do folheto A verdadeira estória do Descobrimento do Brasil, de autoria de Wílson Silman, que inclusive já integrou a equipe d'O Berro.

Confira abaixo a recriação irônica do Descobrimento liderado por Cabral, nas terras caririenses.




A verdadeira estória do Descobrimento do Brasil

Wílson Silman (1º de abril de 2000)

Sem nada a comemorar
Eu vou é contar de novo
Quem sabe reativar
A memória deste povo
Que dizem ser muito curta
Se revolução não surta
A ignorância não louvo.

É difícil competir
Com uma tal Rede Globo
Mas não sou de desistir
E lobo comendo lobo
Ninguém vai mudar os planos
São outros 500 anos
De justiça e não de roubo.

Se nascemos da mentira
E a descoberta é fajuta
Isso me provoca ira
E me convida à luta
E aqui conto novamente
A história de nossa gente
De uma forma mais “justa”.

Da estória do achamento
Eu já sei desde menino
Com pouco conhecimento
Na versão de um nordestino
Sem métrica-rima segue
Espero que isto não negue
Nosso cordel genuíno.

Foi em 22 de abril
Do ano mil e quinhentos
Que Cabral pegou um barril
Com cachaça e dois jumentos
E mais treze pistoleiros
E partiu pro Juazeiro
Pra fazer descobrimento.

Embalado pra viagem # 23

Participação de Alessandro Penezzi (violonista) e Alexandre Ribeiro (clarinetista), no programa Pontapé Inicial, da ESPN Brasil.

"Cordas ao vento", de Alessandro Penezzi


"Famoso", de Ernesto Nazareth

sábado, 11 de junho de 2011

Juazeiro em fotos: antes e depois 04

Centenário de Juazeiro do Norte # 59

Seguimos hoje, a exemplo das postagens # 33, # 36, e # 54 do Centenário, com montagens que mostram espaços de Juazeiro em fotos antigas e os mesmos espaços fotografados atualmente, em 2011. Clique nas imagens para ampliá-las.






Açude Orós: a sangria de hoje e a seca nos anos 90

Há quase dois meses que o Açude Orós, localizado na região centro-sul do Ceará, está sangrando. Com as chuvas do primeiro semestre, o gigante que fica no sertão cearense encheu e garante o espetáculo das águas na sua sangria. Para conferir as imagens da sangria em 2011, clique aqui.

Mas nem sempre foi assim. O açude, que foi concluído nos anos 60 e tinha como objetivo amenizar os problemas da seca no sertão, enfrentou momentos de dificuldades, como na década de 1990, por exemplo. Durante toda a década não houve sangria, ficando o açude de 1989 a 2004 sem proporcionar aos moradores da cidade de Orós e aos seus visitantes o espetáculo da água na grande parede do Açude.

Disponibilizamos uma matéria de 1995, feita pelo repórter Roberto Bulhões e exibida no programa Aqui Agora, do SBT, mostrando a seca do Açude Orós, que estava com menos de 1/3 da sua capacidade. A grande baixa devia-se, entre outros fatores, ao Canal do Trabalhador, construído para levar água do Açude Orós até a capital cearense, Fortaleza, que vinha sofrendo com problemas no abastecimento d'água.

Da matéria para os dias atuais algumas coisas mudaram: nos últimos anos a sangria do açude tornou-se uma constante, e hoje o Orós não é o maior açude do Ceará, já que perdeu o posto para o gigante Castanhão.

Ripimpé # 27

Capa que se tornou argumento para a luta pelo extermínio dos bobes no mundo. At their very best, The Archers, coletânea de 1982.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Floro Bartolomeu no centenário

Centenário de Juazeiro do Norte # 58

Uma das figuras mais importantes da história política de Juazeiro do Norte é, sem dúvida, o médico baiano Floro Bartolomeu. Com a pretensão de destacá-lo na nossa saga do centenário, acabei me deparando novamente com o Blog Cariri Cangaço. Lá, além de conhecermos um pouco sobre a figura do Floro Bartolomeu, podemos acompanhar nos comentários uma discussão levantada pela SOS Direitos Humanos, que move um Ação Civil Pública sobre o Massacre do Caldeirão.

Floro Bartolomeu chegou ao Cariri em 1908, atraído pela Mina de Cobre de Coxá, na cidade de Aurora. Logo transferiu-se para Juazeiro do Norte. Tornou-se amigo e influente na vida do Padre Cícero.

Figura marcante na Sedição de Juazeiro, Floro se envolveu em outros episódios da história da região. Cito o "Boi Mansinho", que ele mandou matar; a defesa do Ceará de ataques da Coluna Prestes; e, na mesma ocasião, o convite para que Lampião ingressasse o Batalhão Patriótico e a entrega da suposta patente de capitão ao cangaceiro.

Floro Bartolomeu faleceu em 1926, vítima de angina, e foi enterrado com honras de general do exército no Rio de Janeiro, onde exercia o cargo de deputado federal.

80 anos de João Gilberto

Hoje, 10 de junho de 2011, João Gilberto completa 80 anos de idade. Muitas vezes falar em "divisor de águas", do "antes e depois de fulano de tal" em determinada área acaba virando lugar comum. Mas no caso de João Gilberto e da música popular brasileira não temos como fugir disto.

Baiano, nascido em Juazeiro, João Gilberto, foi o grande inovador do jeito de cantar e tocar violão no final da década de 1950. Tudo o que fora gravado antes do disco Chega de saudade acabou virando a "tradição" da música brasileira, enquanto que o baiano bossa-nova anunciava um novo momento, de "mordenização" da nossa música.

Seu jeito contido de cantar, fugindo dos vícios operísticos dos famosos cantores do Brasil até então, aliado a um novo jeito de tocar o violão (harmônica, melódica e ritmicamente), impressionou quem ouviu aquela inovação na época. Ali instaurava-se, inclusive, algo que virou epidemia na vida cultural brasileira: a combinação "um banquinho e um violão". João Gilberto tornou-se o mestre, a grande referência em música para gerações, como sempre frisa Caetano Veloso, por exemplo.

É um dos nomes da arte brasileira mais conhecido e reconhecido por todo o mundo. Geralmente recluso, sem muitas aparições, nem sempre é (re)conhecido pelo público brasileiro. Mas quem estuda e procura conhecer a música brasileira sabe da importância ímpar de João Gilberto.

"Sampa", de Caetano Veloso


Com Stan Getz - "Só danço samba" (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O artesanato de Juazeiro nos versos de Pedro Bandeira

Centenário de Juazeiro do Norte # 57

Hoje, na postagem sobre o centenário de Juazeiro do Norte, destacamos o poema "Artesãos de Juazeiro", de Pedro Bandeira. O poeta, repentista, escritor e radialista, que nasceu no município de São José de Piranhas, na Paraíba, chegou em Juazeiro em 1961 e tornou-se um dos grandes nomes da cultura juazeirense.

O poema "Artesãos de Juazeiro" foi reproduzido no primeiro livro de poesia de Pedro Bandeiro, O sertão e a viola, com primeira edição nos anos 70.

Transcrevemos abaixo a apresenteção e o poema, como estão dispostos no livro citado. É importante levar em consideração que, como se trata de um poema feito há mais de 40 anos, naturalmente muitas coisas mudaram na cidade de Juazeiro do Norte. Outra ressalva é a respeito do elogio aos políticos do município, que nos versos são apresentados como "bons", "dinâmicos". Essa era a leitura do poeta que, ao fazer versos de exaltação à cidade, naturalmente procura valorizar tudo e todos no município.
____

Poema feito na Guanabara e ali publicado e distribuído por ocasião da exposição “Nordeste da bússola”, no Museu de Arte Moderna e que mereceu os melhores encômios do crítico carioca [mineiro, na verdade] Carlos Drummond de Andrade, do “Jornal do Brasil”, em abril de 1970.

Artesãos de Juazeiro
Pedro Bandeira

Desperta, cidade linda,
glória da nossa Nação!
escuta um poeta nato,
falando da Exposição,
dizendo ao Rio de Janeiro
o que há no Juazeiro
do Padre Cícero Romão.

Juazeiro, de artesão,
é grande e milionário!
E eu sem exagerar
nada direi ao contrário.
E aqui começo a dizer
o que sabemos fazer
sem precisar maquinário.

Faca, revólver, espingarda,
— cano grosso e cano fino —
pistola, foice e machado,
trinchete — tipo colino —
peixeira feita com arte,
cravinote, bacamarte,
e mosquetão boca de sino.

Juazeiro é a cidade
que cresce porque tem sorte!
Na indústria é gigantesca,
na Educação é forte,
arborizada e bonita
e é feliz quem visita
o Juazeiro do Norte!

Nossa cidade é poética,
romântica e hospitaleira!
Bons clubes, lindas piscinas
doce vida domingueira...
E agora levanto a voz
para dizer o que nós
fabricamos da madeira...

Da madeira nós fazemos
“Dois de Ouro”, “Lampeão”,
apito, santo, oratório,
cinzeiro, mão-de-pilão,
cocho, cabaça, gamela,
cabo coronha, janela
terço, rosário e portão.

Centro, Maria Bonita,
Metro, régua, tabaqueiro,
mesa, cadeira, tripé,
pilão de pisar tempero
e antes que alguém mande:
— A escultura do grande
fundador do Juazeiro.

Patativa e seus encantos no Clube do Leitor



Clube do Leitor

Patativa e seus encantos
Facilitadora: Elizabeth Barbosa
Mediação: Andréa Aquino
Sexta-feira, dia 10 de junho de 2011, às 17h30
Na Biblioteca do CCBNB Cariri (Juazeiro do Norte-CE)
Entrada gratuita.

Sinamantes no CCBNB Cariri



Sinamantes
(SP)
Quinta-feira, dia 09 de junho de 2011, às 19h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri

Sexta-feira, dia 10 de junho de 2011, às 20h
No SESC Juazeiro

Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.