quarta-feira, 11 de novembro de 2015

‘Ser Mainha’: encenações do espetáculo em Juazeiro do Norte



“Ser ‘Mainha’ é esperar nove meses, ansiosa para ver o rostinho do seu bebê. Ser ‘Mainha’ é sentir a maior dor física e mesmo assim estar repleta de felicidade. Ser ‘Mainha’ é amar tanto um filho, mesmo que ele não tenha sido gerando em seu ventre e dizer: ‘ele pode não ter saído de mim, mas ele foi feito pra mim’. Ser ‘Mainha’ é crer no impossível, e mesmo a ciência dizendo-a que ela é estéril é que isso não pode mudar, afirmar: ‘meu útero há de gerar uma criança’. Ser ‘Mainha’ é ter prazer em ver seu seio rachando e sangrando com o seu filho mamando. Ser ‘Mainha’ é participar dos melhores momentos de um filho e dos piores também. Ser ‘Mainha’ é passar a se colocar em segundo plano, porque primeiro vem o filho. Ser ‘Mainha’ é deixar tudo pra seguir o sonho do seu filho. Ser ‘Mainha’ é ver sua continuação em outro ser humano. Ser ‘Mainha’ é misturar amor e poesia num só corpo e num só ser.” (sinopse da divulgação do evento)
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Teatro adulto
Espetáculo Ser Mainha
Trupe dos Pensantes (Crato-CE)
Dias 12 e 18 de novembro de 2015, 19h
No Teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Corpo de Baile’ – O vaqueiro minino



por Harlon Homem de Lacerda

“Em ‘Uma estória de amor’, em que se conta a festa de Manuelzão, chegado de menino pobre a encarregado de fazenda. Já no fim da vida, impelido pela vontade de se perpetuar, constrói ele uma capela e inaugura-a com um banquete. Em trilhos paralelos correm as duas ações: a exterior, constituída pela sequencia da festa, a chegada dos convidados, o cerimonial do banquete; e a íntima, o embate de inquietações surdas no espírito frusto de Manuelzão, torturado por ideias de vida falha, solidão, morte próxima. As duas ações chegam a remate no eclodir inesperado, na boca de um velho mendigo, de uma epopeia, milagre cuja vaga intuição integra o sentido da festa e apaga os tristes símbolos da vida incompleta de Manuelzão: o riacho que secou, o cavour que ele almejou por toda a existência e que estava fora da moda, afinal, se achou em condições de adquiri-lo”. (p. 23)

Essa epígrafe um tanto longa foi escrita no texto Rondando os segredos de Guimarães Rosa, escrito por Paulo Rónai em 1956 como artigo e publicado à guisa de prefácio em edições tardias do volume Manuelzão e Miguilim. Uma estória de amor é das estórias menos comentadas dos primeiros livros de Guimarães Rosa. Talvez, não o sabemos ao certo, por ser ela a que mais se encarregou de traçar um comparativo definitório entre o escritor e suas influências designando Manuelzão como pessoa real existente – aliás, o próprio Manuelzão (e seus entrevistadores, como Jô Soares) se encarregou de deixar isso bem claro. Basta dar uma olhada em vários vídeos à disposição no Youtube:

Manuelzão e Jô Soares:


Manuelzão e Bananeira Parte 01:


Entrevista com Manuelzão em 1990:


Eu digo isso assim num é com raiva de Manuelzão não, que ele é um velhinho bem simpático, sertanejo bom de altos costumes – como talvez escrevesse Guimarães Rosa. Raiva, eu tenho é dos tipos capiaus arvorados de grande cultura de civilizações meritórias do alto de seus prédios de tantos andares. Esse povo insiste em designar a literatura de Guimarães Rosa como um resultado direto de sua vida, de suas pesquisas, de suas anotações, das leituras que ele fez dos “Retratos do Brasil”. Se fosse isso Guimarães teria escrito tanta coisa de bonita e eterna? Insisto em pensar que não. Guimarães Rosa inventa, sugere, como bem diz Candido em vários textos.

Como prova peremptória e desfechatória do que quero dizer, deixo uma cantiga de dentro da estória do Velho Camilo pra vocês mesmos pensarem em como a verdadeira arte cria a vida, jamais imita.

O Vaqueiro-Minino e o Boi Bonito

– Levanta-te, Boi Bonito,
ô meu mano,
deste pasto acostumado!

– Um vaqueiro como você,
Ô meu mão,
No carrasco eu tenho deixado!

 – Levanta-te, Boi Bonito,
ô meu mano,
Com os chifres que Deus te deu!
Algum dia você já viu,
ô meu mano,
Um vaqueiro como eu?

– Te esperei um tempo inteiro,
Ô meu mão,
Por guardado e destinado
Os chifres que são os meus,
Ô meu mão,
Nunca foram batizados...
Digo adeus aos belos campos,
Ô meu mão,
Onde criei o meu passado?
Riachim, Buriti do Mel,
Ô meu mão,
Amor do pasto secado?...
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Harlon Homem de Lacerda é Mestre em Letras pela UFPB e Professor de Literatura Brasileira da Universidade Estadual do Piauí (UESPI - Oeiras). E-mail: harlon.lacerda@gmail.com.


Outros textos da coluna “Perspectivas do alheio” no blog O Berro:
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Corpo de Baile’ – A criança paradigma
- Dossiê João Guimarães Rosa – Seguindo a travessia
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Ruminando
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Corpo Fechado
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Toda crença tem seu santo
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Minha Gente
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Marcha estradeira
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Febre e Mato
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Sapo ou Cágado?
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ - Sobre ‘O burrinho pedrês’

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

‘As Baleias de Agosto’, filme de Lindsay Anderson, no Cinematógrapho



Cinematógrapho (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme As Baleias de Agosto
Ficha técnica:
Título original: The Whales of August
Direção: Lindsay Anderson
Roteiro: David Berry
Elenco: Bette Davis, Lillian Gish, Vincent Price, Ann Sothern, Harry Carey Jr., Frank Grimes, Margaret Ladd, Tisha Sterling, Mary Steenburgen
Duração: 90 minutos
Ano: 1987
País de origem: Estados Unidos

“As velhas irmãs Libby e Sarah vivem juntas numa casa ampla no rochoso litoral do Maine. Com Ann Sothern, Bette Davis, Lillian Gish, Margaret Ladd, Mary Steenburgen e Vincent Price.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na quarta-feira, 11 de novembro de 2015, às 19h
No Sesc Juazeiro do Norte-CE. Entrada gratuita.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Show com as bandas BluesIn e Rubber Soul em Juazeiro do Norte



Dig a Pony
Show com as bandas BluesIn e Rubber Soul (The Beatles Cover, Fortaleza-CE)
Sábado, 07 de novembro de 2015, 22h
No Raul Rock Bar & Café
Av. Virgílio Távora, 950 (Juazeiro do Norte-CE)
Ingresso antecipado: R$20,00
Pontos de venda: Porão Rock e Raul Rock Bar & Café
Ingressos na hora do evento: R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00 (meia).

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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Geografia aérea. Poemas apócrifos. Totem

por Amador Ribeiro Neto

Geografia aérea (Rio de Janeiro: 7Letras, 2014), de Manoel Ricardo de Lima, é um excelente exemplo de como a poesia pode extrair da coloquialidade o melhor da expressão poética. Neste livro, a língua do dia-a-dia aparece muito longe da mesmice chata e cansativa que caracteriza grande parte da produção de nossa poesia hoje. Poesia esta que, pelas semelhanças com a poesia marginal, dos anos 70, venho chamando de poesia neomarginal. Afinal, a pretensa espontaneidade de ambas só compromete a novidade, o inesperado, a surpresa que toda linguagem poética, pra valer, traz em si.

Em Manuel Ricardo de Lima, cada poema é o revelar do novo sobre o óbvio. Algo que certamente faria a felicidade do russo Chklóvski, se lhe fosse dado ler Geografia aérea. Como não lhe é, aproveite o leitor de hoje. “Falas inacabadas” é uma sequência de 13 poemas, todos com a feliz resolução poética do primeiro deles: “recolhemos, em cada pedaço de fala / e de silêncio / a paráfrase dos cantos da casa, / inteira // ela fica assim / e dorme / sobre o pano de escorrer o café o chá preto a erva mate // ela dorme no mesmo lugar em que um mendigo dorme / novamente, quando consegue // ela e todos os seus objetos // as palavras que usa / muitas vezes / não têm necessidade alguma”. Um livro arrebatador.

Poemas apócrifos de Paul Valéry (Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2014), de Márcio-André, estrutura-se na brincadeira borgeana da autoria da obra. A partir de engenhosa situação, que cabe ao leitor descobrir, o poeta monta um xadrez de peças que dançam num tabuleiro bem desenhado. Todas as peças têm destino previamente marcado. Mas podem valer-se de um vastíssimo número de variáveis. Tudo fica claro na explicação, em nota introdutória ao poema “Joia”. Por motivo de respeito à espacialização do poema, não há como citá-lo aqui. Fica a sugestão de sua leitura. Bem como de todo o livro. Que é feito de poesia de alta voltagem.

A linguagem espacializada é uma das determinantes deste volume, que se vale de versos formalmente maiakovskianos, num vaivém pessoano. Enfim, um livro que se lê na beleza da poesia em si. E na beleza da poesia em diálogo com os mais significativos poetas que experienciam com a linguagem. Destaco o apuro formal das seções “Biblioteca-tangerina” e “Campos semânticos”. Seções, ou livros, como prefere o poeta na introdução intitulada “Breve relato quase esclarecedor”. Desde aí, a incitação ao jogo e à cumplicidade do leitor. E, ao final do livro, o golpe quase fatal: “É possível que Paul Valéry não tenha existido. Neste caso – e para todos os outros efeitos –, os poemas deste volume poderiam ter sido escritos por mim”. Inter e intratexto em paródia e ironia. Uma possível entrada no livro pode ser por este fragmento, da primeira seção: “o desfibrilador é antes relíquia verbal / quer um aparato do esqueleto: / o tempo na palavra / tudo que era primeiro moveu-se no verbo / mesmo a bomba cardíaca / e seus vasos sanguíneos / é no verbo que as coisas despertam / e a língua-que-não-diz / o silêncio / contrai cor ao átomo / confere física aos elementos / e falha a vida ali por diante:”.

Totem (São Paulo: Editora Cultura e Barbárie, 2014), de André Vallias, é um livrobjeto formado por 40 pranchas coloridas e soltas, contendo o nome de 222 povos indígenas. Os nomes estão dispostos em 26 estrofes, num jogo onomatopaico que remete ao canto totêmico. Cada prancha pode ser lida em qualquer sequência, sem prejudicar em nada o resultado final da leitura. Mesmo porque esta obra foi produzida para ser lida, vista e cantada com a cumplicidade coautoral do leitor. A ideia deste livro originou-se do movimento que ganhou, em 2014, o Facebook. Internautas colocavam, ao lado de seu nome, “sou Guarani Kaiowá”. Estava lançado o protesto de solidariedade a estes índios, ameaçados de expulsão de suas terras. O poeta chama a atenção para este fato histórico. E produz uma poesia que promove o diálogo intersemiótico entre os códigos impresso e digital.

Cito as estrofes iniciais: “sou guarani kaiaowá / munduruku, kadiwéu / arapium, pankará / xokó, tapuio, xeréu // yanomami, asurini / cinta larga, kayapó / waimiri atroari / tariana, pataxó”. Enfim, um livro para “ouviver” e “vler”. Tudo com vastíssimas beleza e leveza. Como deve ser um totem indígena na era digital. Como é. Eis o poema.
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Publicado pelo jornal Contraponto, de João Pessoa-PB. Caderno B, coluna “Augusta Poesia”, dia 30 de outubro de 2015, p. B-7.

Amador Ribeiro Neto é poeta, crítico literário e de música popular. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professor do curso de Letras da UFPB.

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Shows com a banda Silver Lady



Silver Lady
“Em meados de 2014, na cidade de Juazeiro do Norte, surgiu a Silver Lady, da união de alguns músicos da cidade com um objetivo em comum: resgatar e divulgar o melhor do Hard Rock e do Rock'n'roll. De inicio a ideia foi gravar logo de cara uma música da banda, colocar nossas influências do Hard Rock dos anos 80, como Europe, Scorpions, Poison, Whitesnake, Kiss, entre outras, em prática.

A Silver Lady conta com Jivago Ramon no vocal principal. Vocalista conhecido na cidade de Juazeiro do Norte, foi o primeiro vocalista da Glory Fate, onde passou cerca de 10 anos e gravou o CD Tears of Freedom, tocando em todo o Nordeste e divulgando o Heavy Metal do Juazeiro do Norte. Conta também com o Bergson Alves na guitarra base e solo, músico experiente que tocou na Dr. Divine durante seis anos, onde abriu shows para Almah e Dr. Sin. A Silver Lady conta também com Raniery Dionisio na batera, experiente e conhecedor assíduo do Hard Rock dos anos 80 e 90, Yury Leite no baixo e segunda voz, músico que toca no underground das bandas de Juazeiro do Norte.

A Silver Lady acaba de lançar sua primeira demo intitulada Lost in her eyes, demo essa que conta com 04 faixas, e está sendo executada nas apresentações e ganhando notoriedade na região do Cariri.” (sinopse da divulgação do evento)
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Shows com a banda Silver Lady
Gratuitos

Sábado, 07 de novembro de 2015, 19h30:
No Teatro Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE

Sábado, 21 de novembro de 2015, 19h30:
Na Praça Siqueira Campos
Crato-CE.

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‘Apocalypse Now’, filme de Francis Ford Coppola, em exibição no Cine Café



Cine Café (com mediação e curadoria de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme Apocalypse Now
Ficha técnica:
Título original: Apocalypse Now
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: John Milius, Francis Ford Coppola
Elenco: Marlon Brando, Robert Duvall, Martin Sheen, Frederic Forrest, Sam Bottoms, Laurence Fishburne, Albert Hall, Dennis Hopper
Duração: 153 minutos
Ano: 1979
País de origem: Estados Unidos

“O Capitão Willard recebe uma missão: matar um insano desertor, o Coronel Kurtz, que preparou uma tropa para atacar os próprios americanos.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição no sábado, 07 de novembro de 2015, às 17h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte). Entrada gratuita.

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AUTOSCATTO: exposição de Diego Oli, em Juazeiro do Norte



Exposição AUTOSCATTO
De Diego Oli
Curadoria: Tete de Alencar
Abertura: sábado, 07 de novembro de 2015, 18h30
Visitação: de 07 de novembro a 30 de dezembro de 2015, das 13h às 21h
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Programação Orient Cinemas Cariri Shopping - de 05/11 a 11/11/2015

O Último Caçador de Bruxas
(The Last Witch Hunter, 2014)
Direção: Breck Eisner
Elenco: Vin Diesel, Rose Leslie, Michael Caine, Elijah Wood, Ólafur Darri Ólafsson, Rena Owen, Julie Engelbrecht, Joseph Gilgun, Isaach De Bankolé, Armani Jackson
Produção executiva: Adam Goldworm, Geoff Shaevitz, Samantha Vincent
Produção: Mark Canton, Bernie Goldmann
País: EUA
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Duração: 106 minutos
Distribuidor: Paris Filmes
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Vin Diesel é Kaulder, um valioso guerreiro que conseguiu derrotar a poderosa Rainha Bruxa e dizimar seus seguidores. Nos momentos que precederam sua morte, a Rainha amaldiçoa Kaulder com sua própria imortalidade, separando-o para sempre de suas amadas mulher e filha. Dessa forma, Kaulder é hoje o único caçador de bruxas vivo, tendo passado os últimos séculos caçando bruxas do mal, em nome da saudade que sente de suas amadas. Entretanto, Kaulder não sabe que a Rainha ressuscitou e busca vingança, causando uma batalha épica que determinará a sobrevivência da raça humana. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h, 16h20, 18h40 (Sala 1)
Legendado: 21h (Sala 1)
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007 Contra Spectre
(Spectre, 2015)
Direção: Sam Mendes
Elenco: Daniel Craig, Ralph Fiennes, Naomie Harris, Ben Whishaw, Rory Kinnear, Christoph Waltz, Léa Seydoux, Dave Bautista, Monica Bellucci, Andrew Scott
Produção executiva: Callum McDougall
Produção: Michael G. Wilson, Barbara Broccoli
País: Estados Unidos
Gênero: Ação, Aventura, Espionagem, Thriller
Duração: 150 minutos
Distribuidor: Sony Pictures
Classificação etária: 14 anos
Sinopse: Uma mensagem enigmática do passado de Bond o envia a uma caçada para descobrir uma organização sinistra. Enquanto M batalha contra forças políticas para manter o serviço secreto vivo, Bond desmascara as fraudes para revelar a terrível verdade por trás de SPECTRE. Enquanto isso, em Londres, Max Denbigh (Andrew Scott), o novo chefe do Centro para a Segurança Nacional, questiona as ações de Bond e desafia a relevância do MI6, liderado por M (Ralph Fiennes). Bond secretamente recruta Moneypenny (Naomie Harris) e Q (Ben Whishaw) para ajudá-lo a contatar Madeleine Swann (Léa Seydoux), a filha de seu antigo inimigo Mr. White (Jesper Christensen), que pode ter uma pista para desenbaraçar a teia de SPECTRE. Como a filha de um assassino, ela compreende Bond de uma maneira que a maioria dos outros não podem. Conforme Bond segue em busca do coração de SPECTRE, ele desvenda a arrepiante conexão entre ele e o inimigo que procura, interpretado por Christoph Waltz. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h10, 17h20 (Sala 2)
Legendado: 20h30 (Sala 2)
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S.O.S. Mulheres ao Mar 2
(S.O.S. Mulheres ao Mar 2, 2015)
Direção: Cris D´Amato
Produção: Julio Uchôa
Elenco: Giovanna Antonelli, Thalita Carauta, Fabiula Nascimento, Reynaldo Gianecchini, Gil Coelho, Felipe Montanari, Felipe Roque, Aline Guimarães, Selma Lopes, Jean Paul, Rhaisa Batista
País: Brasil
Gênero: Comédia
Duração: 102 minutos
Distribuidor: Europa Filmes
Classificação indicativa: 10 minutos
Sinopse: Um ano depois de terem se conhecido, a escritora Adriana e o estilista de moda André ainda procuram pela felicidade. Mas Adriana descobre que André lançará sua nova linha de roupas num navio, e viajará dos EUA ao México acompanhado por uma top model devoradora de homens. Assombrada por antigas paranoias, Adriana convence sua irmã, Luiza, a pegar o primeiro voo para Miami. No dia seguinte, Dialinda, que agora trabalha nos EUA, recebe as irmãs e leva as duas até o porto. Um problema inesperado faz com que elas percam a partida do navio. Dialinda propõe que sigam de carro até o México, sem saber que foi jurada de morte pela família de traficantes para quem trabalhava. Além dos bandidos, Adriana e suas amigas também são seguidas por Roger, um charmoso agente do FBI. É o começo de uma nova jornada cheia de equívocos e confusões, por ar, terra e finalmente mar, em que Adriana provará, uma vez mais, que não há fronteiras para uma mulher apaixonada. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Filme nacional: 13h50, 16h10, 18h30, 20h50 (Sala 3)
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A Floresta que se Move
(A Floresta que se Move, 2015)
Direção: Vinicius Coimbra
Elenco: Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Gabriel Braga Nunes, Ana Paula Arósio, Fernando Alves Pinto
País: Brasil
Gênero: Ficção
Duração: 95 minutos
Distribuidor: Europa Filmes
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: Elias é um bem sucedido executivo que trabalha no segundo maior banco privado do Brasil. Ele teve todas as oportunidades de sua vida profissional dadas pelo presidente do banco, Heitor. Um dia, Elias encontra, na frente do banco, uma flautista - uma mulher misteriosa que se diz capaz de prever seu futuro e diz que ele se tornará vice-presidente naquele mesmo dia e que, no dia seguinte, ele se tornará presidente do banco. Elias fica muito impressionado e conta a história à Clara, sua linda e poderosa esposa. Clara, instigada pelas previsões, sugere que seu marido convide Heitor para jantar em casa naquela noite. A roda da fortuna é fatalmente ativada e uma sequência de assassinatos é perpetrada pelo casal, deixando um rastro de sangue em seu caminho para o poder e tornando-os algozes e vítimas de seus próprios destinos. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Filme nacional: 14h40, 16h50, 19h, 21h10 (Sala 5)
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Vai que Cola - O Filme
(Vai que Cola - O Filme, 2015)
Direção: César Rodrigues
Produção executiva: Adrien Muselet, Gil Ribeiro
Produção: Pedro Buarque de Hollanda, Luiz Noronha
Elenco: Paulo Gustavo, Cacau Protásio, Catarina Abdalla, Marcus Majella, Samanta Schmutz, Fernando Caruso, Emiliano D´Avila, Fiorella Mattheis, Oscar Magrini, Werner Schünemman, Márcio Kieling
País: Brasil
Gênero: Comédia
Duração: 100 minutos
Distribuidor: H2O Films
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Valdomiro Lacerda (Paulo Gustavo) é um tipo metido a malandro, que perdeu todo seu dinheiro ao ser envolvido em uma falcatrua da empresa da qual era sócio. Para fugir da polícia, Valdo se muda para pensão de Dona Jô (Catarina Abdalla), no subúrbio do Rio de Janeiro, onde passa os dias reclamando da nova realidade e sonhando com um retorno apoteótico à antiga vida de luxo. Quando um ex-sócio o procura com um plano para recuperar sua cobertura de frente para o mar, Valdo acha que suas preces foram atendidas... Só que Valdo não contava que a ida inesperada e imprevista de toda a turma da pensão - além de Dona Jô, Ferdinando (Marcus Majella), Terezinha (Cacau Protásio), Jéssica (Samantha Schmutz), Máicol (Emiliano D´Avila), Velna (Fiorella Mattheis) e Wilson (Fernando Caruso) – fosse pôr em risco seu plano. Prepare-se: a turma do subúrbio carioca vai levar muita confusão para o bairro mais caro do Brasil. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Filme nacional: 13h, 15h, 17h10, 19h20, 21h30 (Sala 4)
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Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma
(Paranormal Activity: The Ghost Dimension, 2015)
Direção: Gregory Plotkin
Produção executiva: Steven Schneider
Produção: Jason Blum, Oren Peli
Elenco: Chris J. Murray, Brit Shaw, Ivy George, Dan Gill, Chloe Csengery, Jessica Tyler Brown, Olivia Taylor Dudley
País: EUA
Gênero: Terror
Duração: 88 minutos
Distribuidor: Paramount Pictures
Classificação etária: 16 anos
Sinopse: Pela primeira vez, veja o invisível (em 3D) em Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma – a aterrorizante conclusão da saga Atividade Paranormal. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h50, 17h, 19h10 (Sala 6)
Legendado: 21h20 (Sala 6)
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Ingresso:
Valores Inteiros (exceto Sala 3D Digital):
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$11,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$ 15,00

Valores Inteiros para a Sala 3D Digital:
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$15,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$20,00.

Promoção:
De segunda a quarta-feira, todos os ingressos por R$ 5,50, exceto sessões 3D (R$7,50 + R$4,00 óculos)

No Cinema do Cariri Garden Shopping (Juazeiro do Norte-CE)
Site Orient Cinemas: http://www.orientcinemas.com.br/
Número de telefone do cinema: (88) 3571.8275.

Programação sujeita a alterações.

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Contação de Histórias com a Palhaça Alegria em Juazeiro do Norte



“Alegria, uma palhaça viajante que tem como principal missão se espalhar pelo mundo, deixando em cada pessoa a marca de sua existência, O Sorriso. E assim continuar vivendo! Por conta disso, em cada canto que passa, conta um conto de um canto que pousou por essas andanças mundo afora, tendo como companheira sua mala, em que guarda as lembranças de cada canto dos contos que contou.” (sinopse da divulgação do evento)
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Contação de Histórias
Conto os contos que Conto par Contar!
François Alcântara (Juazeiro do Norte-CE)
Personagem: Palhaça Alegria
Sábado, 07 de novembro de 2015, 14h
Na Biblioteca do Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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Show ‘Três Cantos’ reúne Ranier Oliveira, Geraldo Junior e Dudé Casado



“A música do Cariri cearense em sua diversidade pode ser conferida e muito bem representada pela obra desses três nomes: Dudé Casado, Ranier Oliveira e Geraldo Junior. Três cantos (que se multiplicam) e que por muitas vezes, pela necessidade do deslocamento, se distanciaram e se reencontram, em suas amizades, parcerias e shows, numa trajetória muito parecida, além de tudo, pelas andanças e experiências que estes artistas tiveram por outras regiões do Brasil, e também outros países, apresentando seus trabalhos que partem do sertão, mas correm mundo, nunca perdendo suas referências, mas também não limitando-se ao que é taxado pelo mercado como música regional. Suas obras de comunicam direta e indiretamente e, por natureza, sempre foram livres: do rock’n roll ao baião, do blues à música celta, do folk ao eletrônico, não importa, a arte se faz plena e é reconhecida e aclamada antes de tudo por sua própria gente.

Nesse momento, o publico poderá conferir alguns sucessos e músicas menos conhecidas desses três intérpretes e compositores, mas também, releituras de suas canções e instrumentais, num formato pocket show, mas, nem por isso menos grandioso, por suas presenças, experiências e forças, especialmente reunidas nesse espetáculo de música e poesia.” (sinopse da divulgação do evento)
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Show Três Cantos
Com Ranier, Geraldo Junior e Dudé Casado
Sexta-feira, 06 de novembro de 2015, 19h30
No Teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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‘O Espelho’, filme de Jafar Panahi, em Nova Olinda



Cine Café Volante (com mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme O Espelho
Ficha técnica:
Título original: Ayneh
Direção e roteiro: Jafar Panahi
Elenco: Mina Mohammad Khani, Kazem Mojdehi, Naser Omuni, M. Shirzad, T. Samadpour
Duração: 95 minutos
Ano: 1997
País de origem: Irã

“A volta pra casa de uma menina que a mãe não foi buscar depois da aula. Seria simples, se não fosse um filme iraniano. Para chegar em casa, a menina vai ter que aprender a responsabilidade de poder encontrar o caminho sozinha, com todos os perigos que implica o trânsito enlouquecido e a pressa dos cidadãos de Teerã.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na sexta-feira, 06 de novembro de 2015, às 19h
Na Fundação Casa Grande, em Nova Olinda-CE. Entrada gratuita.

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Exibição do documentário ‘A Lei da Água’ e debate, em Juazeiro do Norte



A Lei da Água
“O documentário aborda a questão do desmatamento florestal e de sua importância para manutenção dos recursos hídricos do Brasil. Através de entrevistas com ruralistas, ambientalistas, cientistas e agricultores, o documentário questiona as mudanças da atual legislação no que diz respeito ao que deve ser preservado e o que pode ser desmatado nas propriedades rurais do país. Após a exibição do documentário será promovido um debate, organizado pela Faculdade Leão Sampaio, com a participação da especialista em Direito Ambiental e ex-procuradora federal junto ao IBAMA, Socorro Sampaio, e Wylliam Brito Bezerra, analista ambiental e chefe da Floresta Nacional do Araripe, representante do ICMBio/Flona Araripe. Participa também a aluna Tatiane Manuelle Freire, discente do curso de Gestão Comercial da Faculdade Leão Sampaio.” (sinopse da divulgação do evento)
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Cinema - Audiovisual
Exibição do documentário A Lei da Água [novo código florestal]
Produção: CINEDELIA (Parceria Faculdade Leão Sampaio)
Quarta-feira, 04 de novembro de 2015, 17h30 e 19h30
No Teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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Um Estranho no Lago e outros na plateia



por Elvis Pinheiro

O título deste meu ensaio é provocativo, mas com o continuar da leitura verão que não é agressivo.

Exibi na noite de segunda-feira, 19 de janeiro de 2015, o filme Um estranho no lago, do diretor francês Alain Guiraudie. Ganhador do César de Melhor Ator Revelação para Pierre Deladonchamps, o Franck, e eleito pelos críticos do “Cahiers du Cinéma” como o filme do ano de 2013, desbancando o ganhador da Palma de Ouro, Azul é a cor mais quente, que na lista da revista francesa está em terceiro lugar, logo depois de Spring Breakers: Garotas Perigosas, de Harmony Korine.

De-quantas-maneiras-um-filme-pode-ser-visto talvez seja uma das formas de medir a qualidade e o valor do mesmo. Se percebemos que ele pode ser visto de variadas maneiras, se ele cresce em diferentes perspectivas, vamos observando que estamos diante de uma obra de arte indubitavelmente. Se ao contrário, ele não nos surpreende e apresenta-se de uma única forma, e esta seja simplória e fácil demais, sabemos que estamos assistindo a algo banal e certamente esquecível.

A razão de algumas pessoas abandonarem a sessão é a mesma que fez com que se mantivesse uma outra parte do público. Os que saíram e alguns dos que permaneceram viram apenas e tão somente homens nus e seminus à beira de um lago em ativa situação de caça para encontros sexuais explícitos no bosque que contorna a praia do lugar. Visto assim, estamos diante de um pornô gay trash com direito a suspense e mortes violentas.

Para os amantes de um bom cinema realista/naturalista com alta precisão nos detalhes de cena, na construção dos tipos, na ambientação e nos movimentos de câmera e fotografia, começamos a perceber a obra-prima. E ainda não é isso o que me seduz no filme.

Apresentação dos personagens numa breve sinopse: Franck, jovem de aspecto masculino e saudável chega com seu carro no início do verão, num lago bastante frequentado por homens de diferentes idades e estilos, mas majoritariamente por homossexuais. Depois de jogar-se nas águas do lago, resolve aproximar-se de Henri, isolado na margem esquerda, à sombra de uma árvore, lenhador gordinho e de meia idade com quem começa uma boa amizade. Desta parte da praia, Franck vê o belo e misterioso Michel, com seu bigode ao gosto dos anos 70, que parte para o bosque. Michel é forte e másculo, mas está sempre acompanhado de Pascal, com quem está transando até aquele momento. Num fim de uma daquelas tardes, Franck flagra Michel afogando no lado o seu amante, Pascal. Nos dias seguintes, a movimentação do Lago continua a mesma, apesar do carro e dos objetos de uso pessoal de Pascal permanecerem abandonados, até que o corpo é encontrado e um Detetive começa a fazer perguntas aos frequentadores do lago. Enquanto isso, cresce tanto a amizade entre Henri e Franck, quanto o tórrido relacionamento deste com Michel!

Pra quem está acostumado com histórias gays de homens jovens e belos que estão preocupados com a maneira como poderão ficar juntos numa sociedade que os impede de serem felizes apesar do amor entre eles ser puro e grandioso, nestes casos estamos diante de obras do Romantismo. A obra de Alain Guiraudie pertence ao Realismo/Naturalismo e, deste modo, não sabemos nada da vida destes personagens para além do ambiente do lago, o que seria o equivalente do Cortiço na obra de Aluísio Azevedo.

Neste ambiente de selva, os personagens se assemelham a leopardos tomando banho de sol no período de acasalamento e guiados unicamente por instinto, desejo e os ditames da natureza. Em breves conversas, questões são levantadas e funcionam como facas para o espectador atento: Henri para Franck: “você não transa com mulheres, não tem namorada? Mas você parece um homem normal e nunca vi um homem como você que fica com homens, que também não tivesse uma namorada”. O Detetive para Franck: “um de vocês foi morto e ficou abandonado três dias até lhe acharem o corpo e o assassino pode fazer mal a outros sem que pareçam se importar com isso”.

Que tipos de relações construídas na beleza, na juventude e no sexo, sem maiores comprometimentos, desconhecidas as origens e sem laços sólidos de afetividade e lealdade estão sendo mantidos continuamente? Uma selva escura e sombria se fecha ao nosso redor e podemos estar perdidos sem Amor e com um Desejo assassino à nossa espreita.


Comentaram que o filme não faz lembrar as obras majestosas de Alfred Hitchcock

O Alfred Hitchcock é majestoso, sem dúvidas. Ele cultuava o belo em seus filmes: as mulheres e os homens se nos apresentavam impecavelmente. Eram os mais belos numa sociedade “com roupas”. No filme do Alain, os protagonistas também são os mais belos, “sem roupas”.

Em Hitchcock dois aspectos eram levados em conta na construção de suas narrativas, a motivação e a sexualidade. Em cada filme, o desejo e as motivações psicóticas levavam ao entrelaçamento entre os personagens. Em Um Estranho no Lago, estes dois fatores estão fortemente presentes: os tipos se movimentam enquanto voyeurs, psicopatas, exibicionistas e viciados. Hitch fazia uso de macguffins, que eram elementos que estavam na trama para desencadear toda a história, mas que eram essenciais à trama apenas para justificar o enredo. Em Psicose, o macguffin era a mala de dinheiro que a secretária rouba e a faz fugir até parar no Hotel Bates... No filme de Guiraudie, o macguffin é o Verão. Se não fosse isso, aqueles homens não poderiam estar durante todo o dia às margens do lago, especificamente.

E o mais importante: nas tramas de Hitchcock, toda a primeira parte do filme é para estabelecer a rotina dos personagens e construir padrões que na situação seguinte nos deixarão em suspense. A conversa sobre bagres gigantes que possam haver no Lago já estabeleceu certa tensão no início da trama, por exemplo. Quando Franck testemunha o crime, toda a sequência remete-nos a Janela Indiscreta, numa paródia gay na qual também o assassino se percebe observado. Todas as demais cenas vão estabelecendo o perigo iminente que o protagonista está correndo. Não sei quem disse antes de mim, porque eu ainda não tinha escrito sobre isso antes, que o filme do Alain Guiraudie lembrava os filmes do Alfred Hitchcock, mas logo me veio toda essa argumentação para encontrar, sim, as semelhanças.

Diretores contemporâneos se tornam geniais não quando copiam, fazendo tudo exatamente igual aos seus mestres, mas quando atualizam a sua técnica colocando-a em ambientes que eles não ousavam ou não lhes seria pertinente. Por isso percebemos Max Ophüs nos filmes do Kubrick, Bergman nos filmes ora do Tarkovsky, ora do Woody Allen e até em um dos Almodóvar e percebemos também Tarkovsky em Sukurov ou o Kubrick de 2001 em Sob A Pele de Jonathan Glazer. E a lista seria infinita... Grandes novos filmes sempre renderam homenagens e serão devedores de grandes diretores. É apenas dessa maneira que se pode dizer que Um Estranho no Lago pode nos fazer lembrar Alfred Hitchcock.
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Elvis Pinheiro é editor da Revista Sétima e professor. Desde 2003 é Mediador de Cinema no Cariri cearense.

Texto originalmente publicado na SÉTIMA: Revista de Cinema (edição 22, de julho de 2015), que é distribuída gratuitamente na Região do Cariri cearense. A Revista Sétima é uma publicação do Grupo de Estudos Sétima de Cinema, que se reúne semanalmente no SESC de Juazeiro do Norte-CE.

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terça-feira, 3 de novembro de 2015

‘A Janela’, filme de Carlos Sorin, em exibição no Cinematógrapho



Cinematógrapho (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme A Janela
Ficha técnica:
Título original: La ventana
Direção: Carlos Sorin
Roteiro: Carlos Sorin, Pedro Maizal
Elenco: Alberto Ledesma, Antonio Larreta, Maria del Carmen Jiménez, Roberto Rovira, Victoria Herrera
Duração: 85 minutos
Ano: 2008
Países de origem: Argentina, Espanha

“Veterano premiado do cinema argentino, por filmes como Histórias Mínimas (2002) e O Cachorro (2004), Carlos Sorin retorna com uma história de dramaturgia minimalista no drama A Janela. Vencedor do prêmio Fipresci (da Federação Internacional dos Críticos) no Festival de Valladolid (Espanha). Num filme que tem ecos assumidos de Morangos Silvestres (1957), de Ingmar Bergman, o protagonista é o velho escritor Antonio (o escritor e roteirista uruguaio Antonio Larreta), vivendo seus prováveis últimos dias de vida. A fragilidade de seu corpo, preso à cama e dependente de remédios, contrasta com a rebeldia de seu espírito, que parece disposto a sorver a máxima energia da natureza à sua volta. E mais - Antonio espera ansiosamente a volta do único filho (Jorge Diez), um pianista famoso, com quem ele não fala há anos.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na quarta-feira, 04 de novembro de 2015, às 19h
No SESC Juazeiro do Norte-CE. Entrada gratuita.

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