"A religião, assim como a ciência do século XVIII ao XX, é aquilo que historicamente vem se-parando as coisas. E aparta, sempre mediante um sacrifício, não por mero método. Igualmente, o conceito de cultura, ela se-para, cor/ta da realidade e institui o que Guattari chama de 'controle da subjetivação', ou seja, a interdição da potência criadora do ser.
O ato de profanar - ignorar a tal separação das coisas e fazer um novo uso desse ato con-sagrado, conforme nos lembra o pensador Giorgio Agambem - restitui aquilo que é separado e instaura um novo código, novos sentidos. Sagrado e profano explicam como as sociedades criam e mantêm suas identidades, as quais constituídas de discursos, ideias, pensamentos, tem prevalecido uma história de valores, positivo (nesse caso tudo é que é sagrado) e negativo (o profano)." (sinopse da divulgação do evento)
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...é preciso profanar: mauditos, bandos e coletivos na ordem e des/ordem do imaginário sagrado de Juazeiro do Norte
Com a Profa. Dra. Fanka Santos (UFCA - Juazeiro do Norte-CE)
Sexta-feira, 27 de setembro de 2013, 19h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte-CE)
Entrada gratuita.
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