Filme: Fuga do passado
Título original: Out of the past
Direção: Jacques Tourneur
Roteiro: Daniel Mainwaring (romance/roteiro)
Elenco: Robert Mitchum, Kirk Douglas, Jane Greer, Rhonda Fleming
Origem: Estados Unidos
Ano de lançamento: 1974
Duração: 97 minutos
Comentário: Sombras e dúvidas; mistério crescente; alguns momentos de tédio; outros cheios de tensão; direção precisa do francês Jacques Tourneur (1904-1977). Trama baseada no romance Build My Gallows High, de Geoffrey Homes (pseudônimo de Daniel Mainwaring /1902-1977) e roteirizado pelo próprio. Robert Mitchum (1917-1997) excelente no papel de Jeff Bailey e a bela Jane Greer (1924-2001) esbanja sensualidade e frieza no papel de Kattie Moffat.
No elenco ainda temos Kirk Douglas (1916) no papel do gângster Whit Sterling. A fotografia de Nicholas Musuraca (1892-1975) é um destaque à parte. Musuraca recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Fotografia P&B no ano seguinte, por seu trabalho no filme A Vida de um sonho (I Remember Mama).
Trailer:
Filme: The man from earth
Título original: The man from earth
Direção: Richard Schenkman
Roteiro: Jerome Bixby
Elenco: David Lee Smith, Tony Todd, John Billingsley, Ellen Crawford
Origem: Estados Unidos
Ano de lançamento: 2007
Duração: 87 minutos
Comentário: Sem nenhum receio de estar exagerando na cotação: merecedor das cinco estrelas na cotação máxima. The Man from Earth é de uma simplicidade tão grande e tem uma trama tão envolvente que, após ser fisgado por sua história imaginativa, o espectador não consegue mais parar de vê-lo — pelo menos foi o que aconteceu comigo.
O filme desperta a imaginação, força o pensamento, tem um grande elenco — destaque, é claro, para o personagem John Oldman, interpretado por David Lee Smith (1963) — e com um custo baixíssimo, típico dos filmes independentes. É uma daquelas raridades que surgem de vez em quando e provam que quando se tem um bom elenco e um bom roteiro as trucagens eletrônicas e os efeitos especiais são completamente dispensáveis para despertar nossa imaginação.
A direção ficou por conta de Richard Schenkman (1958) e o roteiro começou a ser concebido nos anos 1960 e apenas finalizado em 1998, pelo escritor norte-americano Jerome Bixby (1923-1998), também autor do roteiro de alguns episódios da série original de Star Trek.
No elenco vale ressaltar a presença do ator William Katt, o Ralph Hinkley da série Super-Herói Americano e também Tony Todd (1954), famoso por sua atuação no filme O Mistério de Candyman e em vários seriados de TV, incluindo Star Trek.
Trailer:
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Wendell Borges (um alucinado por tudo que envolve o cinema) é formado em Letras e mantém o blog Arquivo X de Cinema: arquivoxdecinema.blogspot.com .
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
30 de janeiro: Dia da Saudade
Embalado pra viagem # 42
"O dia da saudade" (Gay Vaquer / Raul Seixas) - disco Há dez mil anos atrás, de 1976
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Raul Seixas
"O dia da saudade" (Gay Vaquer / Raul Seixas) - disco Há dez mil anos atrás, de 1976
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Raul Seixas
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Embalado pra viagem # 41
The Passion (Markim/Antonio Queiroz)
When we’re together
emotion is always so deep
behind the scene
I don’t know what happens to me … oh
I feel the passion
my heart bursts and I can’t stand that life
not for depression, I still see you living by my side
What I feel is eternal,
forever we want and feel
over the passion,
I know what it's waiting for deal.
What is it really that?
love becomes hate or
it's a tragedy
if everyone didn't feel that reason anymore.
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Banda Nightlife.
When we’re together
emotion is always so deep
behind the scene
I don’t know what happens to me … oh
I feel the passion
my heart bursts and I can’t stand that life
not for depression, I still see you living by my side
What I feel is eternal,
forever we want and feel
over the passion,
I know what it's waiting for deal.
What is it really that?
love becomes hate or
it's a tragedy
if everyone didn't feel that reason anymore.
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Banda Nightlife.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
30 anos sem Elis Regina
Grifo nosso # 25
"Elis foi outra cantora que infelizmente nos deixou cedo. A gaúcha conhecida como Pimentinha revelou ou ajudou a popularizar uma grande safra de compositores: Edu Lobo, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Belchior, Aldir Blanc e João Bosco. Além disso, lançou em primeira mão o samba 'Folhas secas', de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito. De quebra, fez um LP inteiramente dedicado ao gênero: Samba, eu canto assim.
Elis projetou-se em plano nacional no Festival da Canção de 1965, quando 'arrastou' o público cantando 'Arrastão', de Vinicius de Moraes e do talentosíssimo Edu Lobo, compositor de pérolas como 'Upa, neguinho', também popularizada pela cantora.
(...) Perfeccionista, um pouco ao estilo de João Gilberto, Elis cantou o seu tempo com técnica e emoção. Participou de todos os movimentos que seu espírito irrequieto e suas palavras afiadas pudessem influenciar. Foi dela a voz que acolheu a volta dos exilados pela ditadura militar, em 1979, na música que se tornou um hino da anistia: 'O bêbado e a equilibrista', de Aldir Blanc e João Bosco.
Sobre seu mundo, Elis sintetizou: 'Amo a música, acredito na melhora do planeta, confio em que nem tudo está perdido, creio na bondade do ser humano e intuo que a loucura é fundamental. Agora só me faltam 'carneiros e cabras pastando no meu jardim'. Viver é ótimo'."
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André Diniz, no seu Almanaque do samba: a história do samba, o que ouvir, o que ler, onde curtir (Jorge Zahar Editor, 2006).
Em nossa lembrança pelos 30 anos de morte de Elis Regina, completados hoje, dia 19 de janeiro de 2012.
Elis Regina canta "Trem azul" (Lô Borges / Ronaldo Bastos), em uma das suas últimas aparições, no final de 1981:
"Elis Regina, 30 anos depois" (produção do Jornal Zero Hora)
"Elis foi outra cantora que infelizmente nos deixou cedo. A gaúcha conhecida como Pimentinha revelou ou ajudou a popularizar uma grande safra de compositores: Edu Lobo, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Belchior, Aldir Blanc e João Bosco. Além disso, lançou em primeira mão o samba 'Folhas secas', de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito. De quebra, fez um LP inteiramente dedicado ao gênero: Samba, eu canto assim.
Elis projetou-se em plano nacional no Festival da Canção de 1965, quando 'arrastou' o público cantando 'Arrastão', de Vinicius de Moraes e do talentosíssimo Edu Lobo, compositor de pérolas como 'Upa, neguinho', também popularizada pela cantora.
(...) Perfeccionista, um pouco ao estilo de João Gilberto, Elis cantou o seu tempo com técnica e emoção. Participou de todos os movimentos que seu espírito irrequieto e suas palavras afiadas pudessem influenciar. Foi dela a voz que acolheu a volta dos exilados pela ditadura militar, em 1979, na música que se tornou um hino da anistia: 'O bêbado e a equilibrista', de Aldir Blanc e João Bosco.
Sobre seu mundo, Elis sintetizou: 'Amo a música, acredito na melhora do planeta, confio em que nem tudo está perdido, creio na bondade do ser humano e intuo que a loucura é fundamental. Agora só me faltam 'carneiros e cabras pastando no meu jardim'. Viver é ótimo'."
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André Diniz, no seu Almanaque do samba: a história do samba, o que ouvir, o que ler, onde curtir (Jorge Zahar Editor, 2006).
Em nossa lembrança pelos 30 anos de morte de Elis Regina, completados hoje, dia 19 de janeiro de 2012.
Elis Regina canta "Trem azul" (Lô Borges / Ronaldo Bastos), em uma das suas últimas aparições, no final de 1981:
"Elis Regina, 30 anos depois" (produção do Jornal Zero Hora)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Sábado com rock em Brejo Santo
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