segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Exibição de 'A vida dos outros' no Cinemarana
A vida dos outros (Das Leben Der Anderen, Alemanha, 2006, 137min.)
Direção e roteiro: Florian Henckel von Donnersmarck
Sinopse: Georg Dreyman (Sebastian Koch) é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. Apesar disto o ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz (Ulrich Tukur), que a princípio não vê nada de errado com Dreyman mas é alertado por Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas. Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais.
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Cinemarana do SESC Crato
Exibição do filme A vida dos outros
Segunda-feira, 19 de setembro de 2011, às 19h
No SESC Crato. Entrada gratuita.
sábado, 17 de setembro de 2011
'Museu Vivo' com João do Crato
Embalado pra viagem # 35
Lá de dentro
Canto
De canto em canto
Sou um dos quantos
Estende a voz por tantos
Norte
Procuro o norte
Mais vale quem não espera a sorte
Nisso
Sem compromisso
Me visto disso
E falo em rimas escuras
Sou o que for pra ser
Serei e brigo para ser
Como as matinais são para as manhãs
Meu país é na canção
Por isso repito a cantiga...
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Letra e música de Abidoral Jamacaru, no disco Avallon, de 1986.
Participação de Bá Freire nos vocais.
Canto
De canto em canto
Sou um dos quantos
Estende a voz por tantos
Norte
Procuro o norte
Mais vale quem não espera a sorte
Nisso
Sem compromisso
Me visto disso
E falo em rimas escuras
Sou o que for pra ser
Serei e brigo para ser
Como as matinais são para as manhãs
Meu país é na canção
Por isso repito a cantiga...
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Letra e música de Abidoral Jamacaru, no disco Avallon, de 1986.
Participação de Bá Freire nos vocais.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Exposição "Olhar sobre o Vale da Fé"
terça-feira, 13 de setembro de 2011
O Bullying, Marizete e eu
Um dos problemas sociais mais debatidos atualmente é o bullying. O bullying humilha, constrange e pode afetar o sujeito de forma irreversível, diminuindo sua autoestima e o seu desempenho social para o resto de sua existência.
Teorias à parte, lembrei-me que já tive meus bons momentos "bullying". Eu, pequeno ser em idade escolar (geralmente o 2º menor da turma) sofria, ano após ano, do pré-escolar até a quarta série, alguns maus tratos por parte daqueles alunos mais bagunceiros. Nada tão grave, é verdade. Mas tudo mudou no primeiro semestre da 4ª série quando, num dia inesquecível, Marizete agiu.
Marizete era uma menina que estudava na minha sala. Era uma aluna repetente e tinha 12 anos, quando a média de idade na sala era 10. Porte físico avantajado, morena caramelizada, de forte personalidade, mas que era um doce de pessoa quando assim queria ser, um dos xodós da professora.
Certo dia estava eu na fila da merenda, quando o meu agressor mais assíduo me pegou de repente, suspendendo-me a cerca 60 centímetros do chão, pela gola do meu uniforme. Naquele instante foi um alvoroço geral da meninada que partiu para chamar a professora em meu auxílio.
Eis que, como um raio, surge Marizete, desafeto declarado daquele filho de uma porca que me agredia. Rapidamente, ela me livra das mãos do infame, dá dois empurrões no peito dele e avisa: “se você mexer com ele vai se meter comigo! E isso vale pra qualquer aqui!”.
O filho de uma bacurinha se desculpou e partiu em disparada. Nem pro lanche ficou.
Naquele instante, profundamente grato, é claro, mas com minhas dúvidas infantis, ficava-me perguntando o que seria pior: apanhar no meio da garotada ou ser salvo por Marizete?
Os Nonatos e Fabio Carneirinho na La Favorita
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Controle remorso # 10
O trauma quando o assunto é telefone...
Daniela Albuquerque sem entender o que estava fazendo ali, no Programa Manhã Maior, da RedeTV:
Daniela Albuquerque sem entender o que estava fazendo ali, no Programa Manhã Maior, da RedeTV:
Vida e obra de Vinícius de Moraes na Tenda Literária II
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Clube do Leitor: correspondências de Caio Fernando Abreu
terça-feira, 6 de setembro de 2011
68 anos de Roger Waters
Hoje nossa homenagem pelos 68 anos de vida de Roger Waters, completados neste dia 6 de setembro de 2011.
Roger Waters, em carreira solo desde os anos 80, assumiu a liderança do Pink Floyd após a saída de Syd Barrett do grupo britânico, ainda nos anos 60. Com a banda, Waters chegou ao megaestrelato mundial após a gravação do histórico Dark side of the moon, de 1973. Depois de então, gravaram outros clássicos como Wish you were here (1975), Animals (1977) e The wall (1979).
Após o lançamento do The final cut (1983), Roger Waters seguiu em carreira solo e gravou grandes álbuns, como The pros and pons of hitch hiking (1984) e Amused to death (1992).
O ex-baixista do Pink Floyd tem shows programados para o Brasil em março de 2012, quando se apresentará em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.
"Nobody home", do álbum The Wall, no show The Wall Live in Berlim (1990)
Clipe de "What God wants, Part I", do álbum Amused to death (1992), com Jeff Beck na guitarra
Roger Waters, em carreira solo desde os anos 80, assumiu a liderança do Pink Floyd após a saída de Syd Barrett do grupo britânico, ainda nos anos 60. Com a banda, Waters chegou ao megaestrelato mundial após a gravação do histórico Dark side of the moon, de 1973. Depois de então, gravaram outros clássicos como Wish you were here (1975), Animals (1977) e The wall (1979).
Após o lançamento do The final cut (1983), Roger Waters seguiu em carreira solo e gravou grandes álbuns, como The pros and pons of hitch hiking (1984) e Amused to death (1992).
O ex-baixista do Pink Floyd tem shows programados para o Brasil em março de 2012, quando se apresentará em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.
"Nobody home", do álbum The Wall, no show The Wall Live in Berlim (1990)
Clipe de "What God wants, Part I", do álbum Amused to death (1992), com Jeff Beck na guitarra
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Crítica do disco 'A panela do diabo', de Raul Seixas e Marcelo Nova
Do papel # 03
Revista Bizz de novembro de 1989: crítica do disco A panela do diabo, de Raul Seixas e Marcelo Nova, assinada por Ayrton Mugnaini Jr. Clique na imagem para ampliar.
A Panela do Diabo — Raul Seixas e Marcelo Nova (WEA)
Quis o Diabo, o grande Pai do Rock, que um de seus mais ilustres netos — e talvez o mais influente músico do rock brasileiro (não confundir com rock feito no Brasil) fosse embora no mesmo dia do lançamento do seu último LP.
Embora, nos seus últimos shows, Raul se mostrasse fora de forma — era Marcelo Nova que segurava a festa —, o vinil prova o contrário. Na verdade, esta Panela é bem melhor do que já prometiam o primeiro LP solo de Marcelo, ou mesmo a parceria de ambos (“Muita Estrela pra Pouca Constelação) no álbum de despedida do Camisa de Vênus (Duplo Sentido, 1987).
O interessante é notar que o tema “morte” aparece apenas nas composições de Marcelo — na metafórica “Quando Eu Morri”, e em “Rock’n’Roll” (“Por aí os sinos dobram... / Se são sinos da morte ainda não bateram para mim”).
Ninguém adivinharia que Raul estava na reta final. Aqui, ele canta melhor do que Marcelo, embora eles acabem formando uma dupla vocal tão desafinada quanto os Vips — o que se encaixa perfeitamente no espírito country rock de todo o LP. Além disso, Raul conta com o acompanhamento instrumental mais do que adequado da Envergadura Moral, secundada por Rick Ferreira (da banda de Raul) na guitarra, e André Christovam, tocando guitarra e violão. Sinal dos tempos: Raul e Marcelo já podem se apresentar na contracapa como “Putos Brothers”.
O LP faz jus à veia debochada de Raul e Marcelo, tratando de assuntos de qualidade como Rushdie ou o cacique Sting. A dupla fala ainda de seus problemas com bebida e/ou drogas (“Banquete de Lixo”, “Quando Eu Morri”). Raul, grande personalista do rock, assume mais um título: “Eu sou o mistério do sol” (em “Nuit”, sua faixa-solo neste LP).
Não deixa de ser tocante ouvir Raul dizendo “Aqui é Raulzito... this is rock’n’roll... the real one” (na faixa “Rock’n’roll”, que começa com vinte segundos a capella de “Be-Bop-A-Lula”, de Gene Vincent). Este LP é uma celebração do rock tão boa quanto os Traveling Wilburys da vida.
Revista Bizz de novembro de 1989: crítica do disco A panela do diabo, de Raul Seixas e Marcelo Nova, assinada por Ayrton Mugnaini Jr. Clique na imagem para ampliar.
A Panela do Diabo — Raul Seixas e Marcelo Nova (WEA)
Quis o Diabo, o grande Pai do Rock, que um de seus mais ilustres netos — e talvez o mais influente músico do rock brasileiro (não confundir com rock feito no Brasil) fosse embora no mesmo dia do lançamento do seu último LP.
Embora, nos seus últimos shows, Raul se mostrasse fora de forma — era Marcelo Nova que segurava a festa —, o vinil prova o contrário. Na verdade, esta Panela é bem melhor do que já prometiam o primeiro LP solo de Marcelo, ou mesmo a parceria de ambos (“Muita Estrela pra Pouca Constelação) no álbum de despedida do Camisa de Vênus (Duplo Sentido, 1987).
O interessante é notar que o tema “morte” aparece apenas nas composições de Marcelo — na metafórica “Quando Eu Morri”, e em “Rock’n’Roll” (“Por aí os sinos dobram... / Se são sinos da morte ainda não bateram para mim”).
Ninguém adivinharia que Raul estava na reta final. Aqui, ele canta melhor do que Marcelo, embora eles acabem formando uma dupla vocal tão desafinada quanto os Vips — o que se encaixa perfeitamente no espírito country rock de todo o LP. Além disso, Raul conta com o acompanhamento instrumental mais do que adequado da Envergadura Moral, secundada por Rick Ferreira (da banda de Raul) na guitarra, e André Christovam, tocando guitarra e violão. Sinal dos tempos: Raul e Marcelo já podem se apresentar na contracapa como “Putos Brothers”.
O LP faz jus à veia debochada de Raul e Marcelo, tratando de assuntos de qualidade como Rushdie ou o cacique Sting. A dupla fala ainda de seus problemas com bebida e/ou drogas (“Banquete de Lixo”, “Quando Eu Morri”). Raul, grande personalista do rock, assume mais um título: “Eu sou o mistério do sol” (em “Nuit”, sua faixa-solo neste LP).
Não deixa de ser tocante ouvir Raul dizendo “Aqui é Raulzito... this is rock’n’roll... the real one” (na faixa “Rock’n’roll”, que começa com vinte segundos a capella de “Be-Bop-A-Lula”, de Gene Vincent). Este LP é uma celebração do rock tão boa quanto os Traveling Wilburys da vida.
Ayrton Mugnaini Jr. (novembro de 1989)
"Pastor João e a Igreja Invisível" (Raul Seixas / Marcelo Nova)
"Pastor João e a Igreja Invisível" (Raul Seixas / Marcelo Nova)
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Embalado pra viagem # 34
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Embalado pra viagem # 33
Falso diálogo entre Pessoa e Caeiro
— a chuva me deixa triste...
— a mim me deixa molhado
____
José Paulo Paes, em Meia palavra (1973).
— a chuva me deixa triste...
— a mim me deixa molhado
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José Paulo Paes, em Meia palavra (1973).
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