
Comunidade Azougue (PE)
Sexta-feira, dia 29 de julho de 2011, às 19h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.
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Não pretendemos ficar agora enchendo esta postagem com os clichês tão recorrentes em uma ocasião como esta, pois há 100 dias O Berro dedica um espaço no seu blog falando sobre as coisas da cidade fundada pelo Padre Cícero. Eis nossa homenagem e demonstração de que precisamos conhecer cada vez mais a História da cidade onde — dependendo do integrante da equipe do Berro — residimos desde sempre ou há algum tempo. É aqui onde estão nossos familiares, nossos amigos, inúmeros artistas e tantas outras "figuras" que merecem ser lembradas. Essas pessoas fazem parte da história do município criado na Lei 1.028, datada de 22 de julho de 1911, assinada por Antônio Pinto Nogueira Accioly, então Presidente do Ceará, que em seu Artigo Primeiro rezava que "a povoação do Juazeiro, da Comarca do Crato, é elevada à categoria de vila e sede de município, com a mesma denominação".
No último dia 13 de abril propagava-se pela cidade: "estamos a 100 dias do Centenário de Juazeiro do Norte". E foi exatamente naquele dia que O Berro deu a largada em mais um "projeto": fazer uma postagem sobre algo relacionado ao Juazeiro, diariamente, até o dia 22 de julho.
De épocas distintas, também devemos conhecer e admirar as histórias que surgem do povo e para o povo, gerando lendas, produzindo mitos: personagens como Príncipe Ribamar, Seu Lunga, Beato José Lourenço, Penitentes Aves de Jesus, e tantos outros. Adentrando no terreno artístico, a lista aqui não caberia: Mestre Noza, Mestre Nino, Assunção Gonçalves, Luis Karimai, Dr. Raiz, Carroça de Mamulengos, Mestre Bigode, Dona Maria do Horto, Ciço Gnomo, Reisados, Maneiro-pau, Stênio Diniz, José Lourenço, Pedro Bandeira, João Bandeira, Cego Oliveira (e demais rabequeiros), artesãos, bandas de rock (e outros estilos), Di Freitas, Zabumbeiros Cariris, Geraldo Júnior, Francorli, cordelistas (“mauditos” ou não), Petrônio Alencar e tantos outros que completariam muito mais do que uma lista centenária. Todos os que fazem atividades artístico-culturais em Juazeiro são os que realmente divulgam um município que cresceu graças à religiosidade popular, a arte e o trabalho de seu povo.
Mas nosso trabalho de retratar o Juazeiro, sua cultura, sua arte e personagens não param por aqui neste blog. Lembremos que o dia do Centenário encerra a contagem regressiva, mas inicia um novo período: o verdadeiro ano do Centenário. Nos próximos 365 dias é que Juazeiro realmente estará ostentando 100 anos de emancipação política. Considerando tal fato, a partir de agora utilizaremos o marcador Arquivo Cariri para as postagens sobre o Juazeiro e sua história e o marcador Cariri para assuntos recentes da cidade — mas não seguiremos no ritmo de postagens diárias (ufa!), passando a publicar [sobre Juazeiro] esporadicamente.
Dia 21, 18h - Rocker
Dia 21, 19h30 - De Repente Blues
Dia 21, 21h -Vanity
Dia 22, 18h - Liberdade e Raiz
Dia 22, 19h30 - Mary Roots
Dia 22, 21h - Legalize-It
Dia 23, 20h - Almah
...e hoje mais uma vez recorremos ao baú editorial com escritos sobre a cidade para reproduzir textos que analisaram, em momentos distintos (1961 e 1980, respectivamente), a comemoração do aniversário da emancipação política de Juazeiro do Norte.
A marcha vitoriosa de Juazeiro do Norte em 50 anos de existência operosa e fecunda estonteia o observador imparcial que estuda os acontecimentos humanos, serena e meticulosamente.
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Como não poderia deixar de ser, hoje, dia 20 de julho de 2011, a dois dias do Centenário de Juazeiro do Norte, nossa postagem faz referência ao dia da morte do Padre Cícero. Foi no dia 20 de julho de 1934 (portanto, há 77 anos) que Juazeiro amanheceu com a notícia que logo se espalhou por todo o Vale do Cariri: o "Padim Ciço" falecera.
Na nossa jornada sobre o Centenário de Juazeiro do Norte, em pelo menos três postagens temos algum tipo de referência ao falecimento do Padre Cícero e ao luto pela data de sua morte: na postagem # 03 temos a canção "Beata Mocinha", cantada por Luiz Gonzaga, falando sobre "a viagem feita pelo Padre Cícero", que foi "pedir proteção aos romeiros do Norte"; na postagem # 16 há um vídeo de D. Assunção Gonçalves, testemunha ocular do 20 de julho de 1934 em Juazeiro, relatando para as lentes de Daniel Walker como foi o dia da morte do Padre Cícero; e na postagem # 37 mais uma canção de Luiz Gonzaga, "Viva meu padim", que entoa os versos "olha lá no alto do Horto / ele tá vivo, o Padim não tá morto".
Acordei pelo tropel de gente que corria pela rua. Fiquei sem saber a que atribuir aquelas carreiras insólitas. Quando cheguei à janela tive a impressão de que alguma coisa monstruosa sucedia na cidade. Que espetáculo horroroso, esse de milhares de pessoas alucinadas, correndo pelas ruas afora, chorando, gritando, arrepelando-se... Foi então que se soube... O Padre Cícero falecera... Eu, sem ser fanático, senti uma vontade louca de chorar, de sair aos gritos, como toda aquela gente, em direção à casa desse homem, que não teve igual em bondade e nem teve igual em ser caluniado.
Hoje, dia 19 de julho, quando teremos um dia com lançamentos de livros sobre Juazeiro, no Memorial Padre Cícero, que foi o assunto da postagem # 96 do Centenário, destacamos mais uma vez um texto publicado na vasta bibliografia sobre o município.
Durante a semana de comemoração da chegada do Centenário de Juazeiro, vários eventos e solenidades estão agendados. E na noite da terça-feira, 19 de julho, o destaque será o lançamento de um pacote editorial com reedições de livros e também com trabalhos inéditos. O evento acontecerá no Memorial Padre Cícero, a partir das 19h.
do futebol juazeirense é entre o Icasa (Verdão do Cariri) e o Guarani (Leão do Mercado). Atualmente os dois times costumam marcar presença no campeonato cearense da primeira divisão e estão disputando o Campeonato Brasileiro.
A consolidação de Juazeiro como a "capital da fé do Nordeste" traz inúmeros benefícios à cidade, como o crescente turismo religioso e, consequentemente, o aquecimento da economia local por conta das romarias. E o fato de atrair tantos romeiros traz na esteira outras visitas inevitáveis: as de políticos querendo o contato direto com milhares e milhares de romeiros nas ruas e igrejas de Juazeiro do Norte.
Acontece que nem tudo foi festa. Nem só de juazeirenses agitando bandeiras em verde e amarelo estava formado o público. Manifestantes de partidos de esquerda e de centrais sindicais marcaram presença, esperando o Presidente aparecer para hastear faixas com dizeres como "pela derrubada do Governo Collor" (o que na época a Revista Veja chamou de "slogan imbecil") e gritar coisas como "queremos Collor fora do Brasil". Logo começou a confusão: secretários do Governo e os seguranças da presidência partiram para o ataque, começando uma guerra de socos e pontapés, com vários feridos (incluindo ruptura do baço de um manifestamte, quebra de dente de outro, etc.).
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Panem et circenses